Repetindo as expectativas que sempre se renovam no final do ano. A proximidade do fim do ano traz, aos trabalhadores brasileiros, a expectativa pelo pagamento do 13º salário, uma conquista obtida há mais de 60 anos, com a sua sanção, em 13 de julho de 1962, pelo então presidente João Goulart. Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG, Mauro José de Sá, o pagamento do benefício deve incrementar as vendas no comércio garcense.
“Nós sabemos que muitos usam o benefício para se organizarem financeiramente falando. Aproveitam para quitar débitos, limpar o nome, poupar, mas uma grande parcela usa esse dinheiro para as compras de final de ano, para os presentes de Natal, as reuniões familiares, e até as viagens e, isso alavanca as vendas. Até mesmo os que usam o dinheiro para limpar o nome, quitar débitos, ajudam a movimentar a economia, visto que o prestador do serviço, o empreendedor recebe um dinheiro que lhe era devido”, falou o dirigente.
Ainda comentando sobre a movimentação singular que acontece nos finais de ano, Mauro lembra que no próximo dia 25 acontece a Black Friday que também incrementa vendas e conta com o dinheiro do 13.º salário.
“Nossa cidade é considerada de médio porte, mas o nosso comércio é forte e vem se sedimentando cada vez mais. Temos sido ponto para várias redes e muitos empresários estão apostando aqui. Tivemos uma fase em que o garcense saia da cidade para comprar produtos que julgava serem melhores e mais baratos em cidades vizinhas. Hoje observamos um movimento inverso e muitos que saem daqui, afirmam que nosso comércio em nada deve em relação a comércios de cidades maiores. Isso é muito importante e fortalece a economia. A injeção do 13.º vai dar uma guinada nesse final de ano e certamente sentiremos isso já no evento da Black Friday”, frisou ele.
Mostrando certo cuidado com o aumento dos casos de covid-19, o dirigente não acredita que, neste ano, o ‘fantasma’ do vírus vai diminuir o brilho das festas de final de ano.
“É certo que precisamos ter alguns cuidados, mas 2022 veio como o ano da recuperação e este Natal traz todo o vigor das festas natalinas. É uma retomada sem medo e esse ânimo ser reverte em compras. Uma ação para a qual nosso comércio e nossa indústria estão preparados”, finalizou ele.