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75 anos de muita história

Notícias 27 de setembro de 2019

Fundada em 27 de setembro de 1944, a ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo), ao longo dos anos, cresceu e contribuiu com o desenvolvimento da cidade. Em 2019, ao completar 75 anos, continua brilhando numa alusão às Bodas de Brilhante, comemoradas em um casamento. Nasceu e acompanhou todo o desenvolvimento de São Bernardo do Campo, com muito orgulho! Não só caminhou passo a passo como se envolveu com os projetos que representaram a evolução da cidade em benefício dos munícipes, associados e empreendedores em geral.

Na época nasceu ACISBC, que ganhou a sigla completa somente na década de 80. A ACISBEC, enfim, chegava em um momento de efervescência política, dois meses e três dias antes da emancipação de São Bernardo do Campo, que ocorreu em 30 de novembro de 1944. No fatídico 27 de setembro aconteceu a reunião histórica dentro da Sociedade Amigos de São Bernardo, que funcionava em um antigo sobrado na esquina das ruas Marechal Deodoro com a Dr. Fláquer (na época era o Banco Noroeste, atualmente, o Santander). Uma comissão integrada por Manoel Corazza, Armando Ítalo Setti, Lamartine Galvão Novaes e Mario Bochille elaborou os primeiros estatutos da nova sociedade.

O encontro histórico da fundação da Associação Comercial e Industrial foi dirigida pelo empresário Wallace Cochrane Simonsen, também presidente da Sociedades Amigos de São Bernardo. Simonsen defendeu a união das classes conservadoras de São Bernardo e destacou o momento vivido pelo País, de formação de suas entidades de classe. Outra decisão tomada naquele 27 de setembro de 1944: a Associação Comercial e Industrial funcionaria na sede da Sociedade Amigos de São Bernardo enquanto não tivesse a sua própria. Esse desejo só foi concretizado em março de 2010 na gestão do atual presidente, Valter Moura.

Foram considerados seus fundadores os 111 empresários que assinaram a ata de criação da entidade, incluindo várias pessoas jurídicas como Indústrias Pelonini S/A, Cia. Tecelagem Vila S. Bernardo, Irmãos Corazza Ltda, Cerãmica Ipiranga Ltda, Empresa Auto Viação São Bernardo Ltda. A ata é assinada por Wallace Simonsen e destaca quatro de suas empresas como fundadoras da Associação: Banco Noroeste do Estado de São Paulo, Companhia Melhoramentos de São Bernardo, Sociedade Imobiliária Santo André e Empresa Comercial Imobiliária de São Paulo.

Simonsen, prefeito, acompanharia o período de organização da Associação Comercial e Industrial. A entidade nascia com vários desafios. Uma das preocupações era em relação ao horário de funcionamento do comércio, que deveria ser no mesmo horário do que o de Santo André para não haver prejuízo aos negociantes.

Outra preocupação era em relação à regularização do registro funcional dos empregados. A entidade enviava ofícios ao Departamento Estadual do Trabalho solicitando autorização para expedição de carteiras do trabalho aos interessados.

Administrativamente, a função básica da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo foi a de substituir o trabalho do Instituto Técnico de Assistência ao Comércio e Indústria, o famoso Itaci, implantado na cidade em outubro de 1943. O Itaci era dirigido pelo advogado Francisco Carlos de Castro Neves, futuro ministro do Trabalho na época do presidente Jânio Quadros.

O Itaci de São Bernardo fechou as portas com o surgimento da Associação Comercial e Industrial. O primeiro funcionário registrado foi Valdemar Campião, que trabalhou por 12 anos na entidade, que também tinha sido empregado do Itaci.

A principal função da entidade era prestar serviços às indústrias locais, em especial às 130 indústrias de móveis. Toda a parte trabalhista das empresas era realizada pela Associação: pagamento e registro dos empregados, recolhimento do IAPI (o INSS de hoje), elaboração das relações de dois terços e de menores e quitações.

A documentação dos empregados ficava na Associação. Era o tempo da caderneta de aposentadoria. Eram 130 gavetas, uma para cada firma. Além de Campião, outros funcionários pioneiros foram Agostinho Masini, Glady Silva, Ezelino Bonício, Adib Abud, José Miguel de Luca e Geraldo Morassi.

Em 1947 assumiu a segunda diretoria da Associação. A novidade da abertura da Via Anchieta – a primeira pista foi inaugurada em 1947 – influiu decisivamente na economia local. Novas indústrias foram instaladas, crescia a população local, a política fervia com a chegada ao poder de uma mulher, Tereza Delta, que sucedeu a Simonsen.

Na década de 1950, a Associação Comercial era a quarta associação profissional de São Bernardo, ao lado do Sindicato da Indústria de Marcenaria, dos Oficiais Marceneiros e Têxteis. Nesse período, o trabalho básico era prestar assessoria trabalhista às fábricas.

A diversificação dos meios produtivos se intensificava nos anos 1960. Em 1962, a diretoria da associação tornava público o seu plano de trabalho, entre os quais serviços de orientação legal, elaboração de pareceres e consultas, campanhas promocionais de vendas, entre tantos outros. Os empresários buscavam na Associação o apoio necessário para o seu crescimento.

A industrialização acelerada dos anos 1970 marca também a revitalização de muitas áreas da cidade. Com isso, o comércio já estava mais desenvolvido e nessa época chegava a novidade em São Bernardo: o supermercado Morita.

Nos anos 1970, uma nova diretoria: Otto João Gustavo Bethke ocupou a presidência de 1970 a 1976. Havia três objetivos, criar um entreposto aduaneiro, implantar a Cacex e criar a delegacia da Receita Federal, projetos que foram concretizados e considerados vitória da Associação Comercial.

Nesse período, São Bernardo foi pioneira no lançamento das atividades do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). A Associação tinha um andar inteiro com arquivos de fichas.

Em 1978, a Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo mudou de endereço. As novas instalações, à avenida Brigadeiro Faria Lima, 360, 1º andar, já indicava o rumo de expansão. Mais de 100 empresas faziam consultas ao SPC.

A cidade já se orgulhava ser chamada capital do automóvel.  Ganhou também o título de capital do móvel, mas o setor já estava estagnado em meados da década de 80. Foi nessa época que começava maior expansão comercial em São Bernardo com a chegada de grandes empreendimentos. 

Nos anos 90, os shoppings invadiram a cidade. Nessa época, a Associação aperfeiçoou os serviços para os filiados, informatizou o arquivo de fichas que passou a ser SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). A sigla ACISBC se transformou em ACISBEC com ascendência no número de associados.

Foi também nessa época que a associação realizava grandes debates com nomes como o economista Antonio Delfim Neto, o jornalista Joelmir Beting e figuras locais como o metalúrgico e candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

 Nos anos 2000, a Associação concretiza o sonhado projeto: a construção da nova sede, à Rua do Imperador, 14, Bairro Nova Petrópolis, sendo a maior Associação do Estado em tamanho. São seis pavimentos em 3.739 m² de área construída em três andares, além de mezanino, térreo e subsolo com garagem.  

Com a nova estrutura, começou uma nova fase que deu início a constituição de parcerias para qualificar ainda mais a prestação de serviços. Chegaram para ocupar espaço dentro das instalações da ACISBEC, o Sebrae Aqui e o Sicredi. O posto de atendimento do Sebrae impulsiona a capacidade atendimento aos pequenos negócios na cidade difundindo ainda mais a vocação do microempreendedorismo. O novo modelo de atividade chegou numa época de crise econômica com desemprego empurrando trabalhadores a um mercado de serviços com potencial de crescimento.

O Sicredi (cooperativa de crédito) trouxe para os associados benefícios exclusivos de crédito, investimentos, seguros, cobrança e portfólio de produtos e serviços financeiros. A nova estrutura também reforçou a agenda de cursos, palestras, workshops e rodadas de negócios que fazem jus ao espaço oferecido para os eventos.

Até os dias de hoje, a Associação manteve firme seus objetivos de trabalhar para (e com) os associados. Continuou a desempenhar papel importante, não apenas representando interesse das classes empresariais, mas, sobretudo, na participação da vida política, econômica e social da sua cidade. A ACISBEC contribui de forma decisiva para o desenvolvimento de São Bernardo.

Aos 75 anos continua caminhando com trabalho sério em busca do desenvolvimento ao lado do empresariado e defendendo a livre iniciativa. 

 

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Setembro/2019

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