A partir desta sexta-feira (9), os estabelecimentos comerciais no Estado de São Paulo poderão ampliar o horário de atendimento para até às 23h e operar com ocupação máxima de 60% da capacidade. As novas regras da fase de transição do Plano São Paulo, divulgadas pelo governo estadual nesta quarta-feira (7), vigoram até o dia 31 julho.
As novas condições valem para atividades comerciais, religiosas e de serviços em geral, como restaurantes, salões de beleza, culturais e esportivas.
O acesso de consumidores a shopping centers, restaurantes e comércios em geral, contudo, pode ser feito até as 22h, com encerramento das atividades até as 23h.
Segue valendo a recomendação de escalonamento dos horários de entrada e saída das empresas, com o objetivo de evitar aglomeração de pessoas no transporte público. Também é indicada a manutenção do home office para funções administrativas ou que possam ser realizadas remotamente.
A Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG comemora as ampliações do horário de funcionamento e da capacidade de ocupação máxima dos estabelecimentos.
“São medidas que nos trazem alento. Ficamos muito felizes e agora na expectativa de um decreto municipal, tratando sobre as regras. Sempre enfatizamos que o comércio não é o responsável pela proliferação do vírus e que todos, enquanto cidadãos, têm a sua responsabilidade”, falou o presidente da Acig, João Francisco Galhardo.
O presidente salientou que os comerciantes vêm adotando todos os protocolos de saúde e segurança – como o uso de máscara em espaços públicos e no interior das instalações comerciais, o distanciamento social e a higienização de equipamentos e produtos à venda –.
“Tudo foi feito de forma a contribuir com o controle do vírus. Entendemos que muitas vezes alguém se exime de cumprir as normas, mas é uma minoria e não podemos penalizar o comércio. Às vezes o próprio consumidor não quer usar a máscara e não mantem o distanciamento. Mas compete ao comerciante cobrar, dentro do seu estabelecimento, que as regras sejam cumpridas”, frisou ele.
O governo estadual também anunciou a realização de 30 eventos-teste a partir do dia 17 de julho, nas áreas de cultura, negócios, esportes, lazer e turismo.
Com limitação de público e ambiente controlado, a iniciativa é inspirada em exemplos internacionais e se mostra fundamental para a retomada gradual das empresas de turismo, segmento bastante afetado pela pandemia.
Segundo o governador João Doria, com o avanço da vacinação contra a COVID-19 e a melhora dos índices de saúde em todas as regiões do estado, os estabelecimentos poderão funcionar até as 23h, com limite de 60% de ocupação, até o dia 31 de julho.
“Com mais vacinas para toda a população e a queda constante dos índices da pandemia, caminhamos passo a passo, de uma maneira gradual e segura, para a volta plena do funcionamento da economia em São Paulo”, declarou o Governador.
As medidas são amparadas por recomendação do Centro de Contingência, com base nos dados de evolução da pandemia.
“Podemos dar o próximo passo de retomada segura e responsável no nosso estado. É possível fazer sim boa gestão pelas vidas e pelos empregos”, reforçou a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.
A última atualização do Plano SP previa a manutenção da fase de transição até 15 de julho. Com a nova prorrogação, as normas vão vigorar até 31 de julho, mas poderão ser revistas a qualquer momento conforme a tendência de novos casos, internações e mortes por COVID-19.
As normas que entram em vigor na sexta valem para estabelecimentos comerciais em geral, incluindo shoppings centers e galerias, onde o acesso de clientes pode ser feito até as 22h, com encerramento das atividades às 23h.
O mesmo expediente deve ser seguido por serviços como restaurantes e similares, salões de beleza, barbearias, academias, clubes e espaços culturais como cinemas, teatros e museus.
O toque de recolher continua nas 645 cidades do Estado, com horário entre 23h e 5h a partir de sexta. A recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e o escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores dos setores de comércio, serviços e indústrias estão mantidos.