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Acig orienta sobre PIX Cobrança no lugar de boletos

Notícias 14 de maio de 2021

A partir deste sábado, dia 15 de maio, entra em vigor o PIX Cobrança, uma nova modalidade de recebimento que substitui o boleto bancário, permitindo que os clientes paguem de forma simples, rápida e instantânea, após a geração de um código QR pelo estabelecimento.

Conforme destacou a Associação Comercial e Industrial de Garça – Acig, a função permitirá a partir de amanhã, cobranças com vencimento futuro, com a configuração de informações como juros, multa ou descontos

“Essa função permitirá cobranças com vencimento futuro, com a configuração de informações como juros, multa ou descontos. O código QR gerado para a operação será do tipo dinâmico, que permite o pagamento de contas específicas, que serão pagas uma única vez, como é o caso dos boletos usados atualmente”, falou o gerente da Acig, Fábio Dias.

Segundo ele, para realizar o pagamento, será necessário apenas o escaneamento do código QR pelo cliente, usando o aplicativo do próprio banco. O sistema PIX Cobrança se encarregará da transferência do dinheiro da conta de quem paga para a conta de quem recebe.

Salientando os benefícios do novo serviço, Dias lembra que, como o PIX é instantâneo, os pagamentos estarão disponíveis na hora na conta da empresa, facilitando o fluxo de caixa. 

“Todos poderão utilizar o serviço, mas pela própria tecnologia, acreditamos que, pelo menos neste primeiro momento, o comércio eletrônico deve ser o mais beneficiado. A identificação do pagamento acontece em até 10 segundos. Isso não acontece com os boletos tradicionais”, disse o gerente, completando que, no caso do comércio eletrônico, especialistas colocam que haverá uma redução no índice de abandono do carrinho de compras, melhorando a gestão de estoques e entrega.

O PIX vem sendo amplamente utilizado entre pessoas físicas, na transferência de recursos entre contas, já que o custo da operação é zero. De acordo com o Banco Central, em março, cerca de R$ 102 bilhões foram transferidos entre pessoas físicas (P2P). Por outro lado, a movimentação entre pessoas físicas e pessoas jurídicas (P2B) foi de R$ 21,5 bilhões, menor do que o registrado entre pessoas físicas, o que pode ser justificado pela própria crise gerada pela pandemia de covid-19, já que com o desemprego em alta e as incertezas no ambiente econômico do País, os consumidores preferem efetuar o pagamento das suas compras parcelado ou por meio do crédito à vista. Além disso, há dúvidas por parte dos empresários sobre os custos que envolvem a operação junto às instituições financeiras para que possam operar com o PIX.

O Banco Central vem trabalhando em outras soluções, tais como o saque PIX em estabelecimentos comerciais, PIX Agendado e o PIX Crédito, que permitirá que os consumidores realizem parcelamentos com o limite de crédito pelo PIX, a exemplo de um cartão de crédito. A expectativa é de que com essas novas funcionalidades, o uso do PIX no varejo seja potencializado.

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