Direção da Associação Comercial de Mogi das Cruzes diz que paralisação acontece num período ruim e recomenda cautela
As paralisações de trabalhadores previstas para essa sexta-feira (28) são alvos de preocupação por parte de dirigentes do comércio, que recomendam cautela aos proprietários de estabelecimentos. A expectativa da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) é de que na Cidade o movimento dos grevistas seja pacífico, mas os comerciantes devem ficar preparados para possíveis atrasos de funcionários e mesmo para possíveis atos mais violentos.
As operações de segurança serão reforçadas nesta sexta-feira pela Polícia Militar, conforme informado pelo comando do 17º Batalhão, porém a entidade reforça a orientação para que os estabelecimentos redobrem os cuidados. As paralisações previstas no transporte coletivo e nos bancos também deverá impactar negativamente o movimento no comércio, até porque, as pessoas ficarão temerosas de sair às ruas para compras.
“A preocupação maior é não saber a dimensão que essa greve terá em Mogi, mas esperamos que sejam mantidas as condições mínimas para que as pessoas possam trabalhar e estudar e com garantias de segurança para evitar episódios de violência”, ressalta o presidente da ACMC, Marco Zatsuga. “Essa greve vem num período ruim, quando começamos a sentir uma melhora dos negócios e estamos às vésperas do Dia das Mães, que é o segundo Natal para o comércio”, acrescenta o dirigente.
Segundo Zatsuga, os comerciantes devem estar preparados para eventuais atrasos e mesmo falta de funcionários. Além disso, devem ficar atentos caso ocorram situações violentas próximas ao comércio.
“Esperamos que essa sexta-feira transcorra sem maiores problemas, lembrando que já temos 13 milhões de desempregados e que a paralisação das atividades pode agravar ainda mais a frágil situação da economia”, conclui o presidente da ACMC.