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ACS - João Vilella quer acabar com burocracias, privilégios e desperdícios na Cidade

Notícias 15 de outubro de 2020

O primeiro candidato à Prefeitura de Santos  a participar do ciclo de palestras que a Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob), o Grupo Tribuna  e a Associação Comercial de Santos (ACS)  promovem com os candidatos à Prefeitura de Santos, foi João Villela do Partido Novo.

Em sua apresentação, Villela chamou atenção para a estagnação do município.  "Santos está sem crescer há muitos anos. Faz 10 anos que a cidade não cresce. Comparada a outras regiões do Estado, com a mesma importância, a Cidade não teve destaque.  Nós perdemos muitas empresas e muitos empregos. De 2014 a 2019,  perdemos 20 mil empregos em Santos, segundo o Caged. Isso é uma coisa absurda de se acontecer. Além disso, Santos tem muitas áreas degradadas. O Centro está completamente degradado.  Por causa disso, resolvi me candidatar para mudar essa realidade”.

Já com relação aos empregos, o candidato acredita que é necessário acabar com a burocracia, desperdícios e privilégios.  "O Valongo, a Bacia do Mercado, o Centro.  Essas são áreas que estão abandonadas e que devem ser exploradas para a geração de empregos. Apesar de ser uma área federal,  temos o maior Porto da América Latina.  O retroporto é a grande questão.  Precisamos incentivar a vinda de empresas e segurar as que já estão aqui. Muitas querem sair por daqui por questão da burocracia. Temos que mudar esse perfil para gerar mais empregos e empresas".

Outro ponto que Villela chamou atenção é que Santos possui 26 mil pessoas morando em condições sub-humanas na cidade.  Para ele, quando se fala em saúde, a primeira coisa a se pensar é a prevenção. "Não é possível,  as pessoas morarem em palafitas e terem uma condição adequada de saúde. Esses fatores estão ligados.  Mas, saúde se resume a prevenção e exames. Usando essas duas formas, a gente vai reduzir e muito a ida de pessoas a hospitais, a doenças desnecessárias.

No quesito Educação, o postulante destacou os níveis baixos do Município no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). "Foi constatado que 80% das crianças do nono ano estão abaixo do nível mínimo de matemática.  Isso é assustador. As escolas foram deixadas de lado.   Agora sendo professor, acredito que o contraturno, com atividades culturais, teatro,  música e esporte, seria a solução.  A escola tem que conviver com a sociedade e com a comunidade como um todo. Não é só atender a família. A escola precisa acolher a família por completo".

Com relação à mobilidade urbana, Villela acredita que o local de trabalho das pessoas deve ser próximo onde residem. "As pessoas não devem perder mais de 15 minutos para chegar ao trabalho. Por isso, investir em comércio e serviços em locais habitáveis é a saída".  No que diz respeito a transporte público,  Vilella destacou que o VLT tem que ter ligação com a bicicleta e com ônibus. "A intenção é evitar que a pessoa tenha que se deslocar para fazer grandes trajetos, senão,  nunca teremos um transporte de qualidade".

Questionado sobre as propostas apresentadas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Santos (Condesan), no dia 11 de setembro, a todos candidatos à Prefeitura de Santos, Villela disse que as visões, os objetivos e as ações, levantados pela sociedade civil, são muito semelhantes a sua proposta de governo. "Com certeza serão utilizadas, porque muitas delas dizem a mesma coisa que o nosso plano de governo". 

Por fim, o candidato disse ser contra à reeleição e que pretende reduzir o número de secretarias no Município. "Hoje temos 20. Pretendo criar no máximo 12. Não há necessidade de tanto gasto". 

> Confira a apresentação do candidato João Villela

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