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ACS: Vicente Cascione quer atrair recursos federais e diz que fará auditoria se for eleito

Notícias 13 de novembro de 2020

O décimo e último candidato à Prefeitura de Santos a participar do ciclo de palestras que a Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob), o Grupo Tribuna e a Associação Comercial de Santos (ACS) promovem com os postulantes à Prefeitura de Santos foi Vicente Cascione, do PROS.

Em sua apresentação, Cascione disse que essa campanha causou um pouco de desencanto, como todas as outras . “A pior coisa, mais do que ser eleito, é fazer campanha. Porque é na campanha que convivemos com os milagreiros de sempre. Mudam os nomes e os rostos, mas são os milagreiros de sempre”.

O ex-deputado ressaltou que não iria falar sobre o seus planos de governo em sua apresentação. "Os planos, tirando um ou outro candidato, são bem parecidos. O problema não é criar o plano de governo. E, sim, realizá-lo.   Vou dar como exemplo, já falei nas minhas lives e falei pessoalmente para os candidatos nos debates.  Por meio de computação gráfica, o atual prefeito e o seu candidato,   prometeram, em 2014, fazer um teleférico saindo da estação do Valongo, passando por cinco morros da Cidade e chegando até a Caneleira, onde s haveria melhoramento tecnológico, bibliotecas e centros de lazer. Fizeram também uma demonstração de um túnel ligando a Zona Noroeste ao Marapé. Era uma obra exequível, com pouco dinheiro. Também falaram do  complexo turístico no Porto do Valongo, onde nada foi feito. No local, só vejo armazéns velhos e caindo aos pedaços".

Cascione destacou também que não tem obsessão pela vitória. “Sou especialista nisso e posso dizer que é um alívio perder a eleição. Em sete disputas, perdi cinco. Digo que isso é um alívio porque quem é eleito com o ânimo de fazer aquilo que deve ser feito, em qualquer cargo que exerça, tem um sacrifício, um ônus e uma perda muita grande em todos os sentidos”.

Ao ser questionado, qual seria sua prioridade em seu governo, o candidato falou em uma auditoria. “Vou fazer o que fiz na minha vida profissional. Ganhei 90% dos meus juris, defendendo ou acusando, fazendo a investigação antes e melhor do que a polícia. Nós vamos investigar a prefeitura. Auditar é apenas contábil. A investigação vai mais longe. Vou ouvir as pessoas para que elas me digam o que tem que ser dito. Não vou apenas olhar papeis e contabilidade”.

Sobre se candidatar aos 78 anos, Cascione foi bem enfático que quer melhorar o município. “Não existe idade para você querer melhorar a sua cidade. Vi Santos historicamente encolher. Vivenciei várias etapas dessa cidade e, de tudo que vivi até agora, este é o pior momento que ela passa. Não adianta falar em beleza. A cidade não dá oportunidades aos seus jovens, a renda está cada vez pior. A cidade está desgovernada há 24 anos”.

Na área da educação, ele defende que a escola tem que ser em tempo e conteúdo integrais. "Aluno não pode ficar ocioso dentro da escola. Temos que dar artes e ofícios que façam que esses jovens sejam encaminhados na vida”.

Com relação à saúde, o ex-deputado defende que a Unidade Básica de Saúde seja em tempo integral e com quatro tipos de médicos: especialistas em neurologista, pediatria, cardiologista, ortopedista ou intensivista. “Essas unidades têm que funcionar 24 horas por dia. A doença não escolhe o horário”.

Sobre o Porto de Santos,  Cascione diz que é preciso pedir recursos federais. “ É interesse do próprio Governo Federal para que a gente possa instalar indústrias leves e de produção no retroporto.  É preciso utilizar a parte da Área Continental, para que haja um verdadeiro retroporto.. Esse Porto atual não tem para onde crescer e não dá a Santos o retorno pelo ônus que lhe causa”.

Já na área de turismo, o candidato destacou que a praia é uma grande é atração, embora exista muita poluição. "Faltam equipamentos turísticos na Cidade. Temos os navios de cruzeiros, mas não temos atrações para trazer o turista à Cidade. Falta investimento neste setor. Poderíamos ter um aquário, como os que existem em Lisboa ou Londres e fazer na área do Emissário um aquário praticamente dentro do mar. Algo que a iniciativa privada faria tranquilamente.”.

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