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Apesar da pandemia, confiança do consumidor está elevada

Notícias 14 de agosto de 2020

O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília, Manoel Batista de Oliveira, considerou como animadora, a recente pesquisa realizada em Julho sobre o Índice Nacional de Confiança do Consumidor (INC), desenvolvido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que dita a tendência do comércio varejista no Brasil, em virtude de ser o maior centro de consumo do País, esboçando uma leve reação nos dados apresentados recentemente, fechando com 79 pontos, diante dos 77 registrados em Junho. “Isso quer dizer que os números estão crescendo em favor da retomada da economia”, disse o dirigente mariliense, ao admitir que mesmo sendo considerado abaixo dos 100 pontos, o indicador pode sinalizar uma tendência de recuperação dos estragos na economia causados pela pandemia da Covid-19. “Certamente os número dos próximos meses serão melhores, em virtude da flexibilidade ocorrida”, defendeu. 

 

Em março, o indicador apresentou recuo e ficou em 92 pontos, diante dos 98 em fevereiro. Daí para frente, seguiu em queda livre, chegando aos 85 pontos em abril e 77 em maio e junho. O resultado remete aos níveis de outro período de crise, entre 2015 e 2017. A ligeira alta em julho, porém, é basicamente centrada na melhora em relação às expectativas futuras das famílias pertencentes à classe “C” quanto ao crédito, renda e emprego nos próximos seis meses. “Muitas esperam que, com o fim da quarentena e do isolamento social, a economia vá retomando seu movimento aos poucos”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

 

Outro indicador que mostra essa tendência de recuperação é o da situação financeira nos próximos seis meses: em julho, 39% dos consumidores consideraram que sua situação financeira vai ficar melhor ou um pouco melhor. No início da pandemia, esse número chegou a 32%. Porém, apenas 23% se sentem confiantes a fazer compras de maior valor, como imóveis e carros, enquanto 33% têm mais confiança para adquirir itens para a casa, como móveis e eletrodomésticos. Com o nível de desemprego ainda muito alto, de 13,3% no segundo trimestre, segundo o IBGE, as perspectivas do consumidor quanto à segurança financeira futura continuam baixas. “Diante do quadro social atual é difícil ter uma segurança quanto a isso”, opinou Monoel Batista de Oliveira que tem percebido uma preocupação generalizada no comércio da Zona Sul da cidade.

 

Pelo levantamento da ACSP, enquanto 60% dos entrevistados conhecem alguém que ficou desempregado nos últimos seis meses, 42% estão menos confiantes quanto à sua segurança no emprego, assim como a de familiares e de conhecidos neste momento. Mas, apesar de a situação reverter, a princípio, o ímpeto de consumo, as projeções de recuo menor da economia, e em consequência, das vendas do varejo em 2020, indicam que a retomada deve começar pelos setores mais essenciais, segundo o economista da ACSP. “A disposição ao consumo, por enquanto, continua focada em itens mais básicos, como alimentação e farmácia. Mas é bem-vinda, pois sinaliza uma recuperação gradual”, disse o especialista que é apoiado pelo dirigente mariliense.

 

A pesquisa, iniciada em janeiro, é realizada com uma média de 1,5 mil entrevistados por mês através de uma amostra representativa da população brasileira.

 

LEGENDA – Manoel Batista de Oliveira, vice-presidente da associação comercial, comenta pesquisa otimista para o varejo

LEGENDA/FOTO – ARQUIVO: Manoel 140820

 

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