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Associação Comercial apoia manifestação dupla da Facesp

Notícias 03 de abril de 2020

A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Bastos ratificou o apoio a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que encaminhou dois documentos reivindicando posicionamentos distintos quanto a situação econômica que vive o comércio varejista em geral. Foram encaminhados documentos para: o Governador do Estado de São Paulo, João Dória e para o Ministro da Fazenda, Paulo Guedes. “Dos dois documentos o mais contundente foi para o Governador João Dória, quando a Facesp alerta para o perigo de riscos de uma desobediência generalizada e desorganizada, se a quarentena persistir após o dia sete”, disse o presidente da associação comercial bastense, Celso Roberto Gomes, ao tomar conhecimento dos dois ofícios encaminhados pela federação, sendo para o ministro o pedido de postergação do recolhimento dos impostos federais, entre os quais o IR, PIS, COFINS e Contribuição Social. 

No documento enviado pela Facesp, assinado pelo presidente Alfredo Cotait Neto, ao Governador João Dória, ele ressalta que o empresariado continuam a apoiá-lo e têm defendido a necessidade de respeito às restrições, não pactuando com o desrespeito. “Os riscos de uma desobediência generalizada e desorganizada são possíveis, se não for confirmando o fim das restrições gerais para o dia 7 próximo”, alerta o dirigente paulista. “O fim da quarentena contribuirá para reduzir as tensões geradas não apenas pelas dificuldades, mas, também, pela incerteza quanto aos desdobramentos da situação”, completou Alfredo Cotait Neto, que sugere um debate sobre como deverá ser a saída do isolamento, para que não ocorra sem as cautelas necessárias. Outro pedido feito no documento foi quanto a sustação dos pagamentos do ICMS e parcelas de dívidas fiscais por um período de 90 dias, seguido de carência e parcelamento dos valores acumulados. 

No documento encaminhado ao Ministro Paulo Guedes a Facesp solicita a postergação do recolhimento dos impostos federais, entre os quais o IR, PIS, COFINS e Contribuição Social, além de dívidas referentes a parcelamentos, pelo prazo de três meses, com carência posterior para o recolhimento dos valores acumulados, com parcelamento de longo prazo. “Essa medida se faz necessária para que as empresas possam preservar seus recursos, a fim de manterem o funcionamento, sem se tornarem inadimplentes, pois não disporão de recursos para os compromissos com o fisco”, justificou o dirigente paulista. “Em razão da paralisação das atividades e dificuldades de locomoção, seria conveniente, também, a prorrogação do prazo de entrega da Declaração do IRPF, para uma data posterior à normalização das atividades”, acrescentou. 

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bastos esse tipo de manifestação é positiva em virtude de que todos os empresários estão sufocados e ávidos de informações sobre a quarentena. “As incertezas são muitas e isso causa a instabilidade”, disse Celso Roberto Gomes que tem conversado com inúmeros empresários e sentido uma preocupação contundente. “Muita gente já não sabe o que fazer e está à espera das decisões governamentais para poderem agir”, disse o dirigente bastense que considera a postergação do pagamento de impostos como algo que precisa ser devidamente planejado pelo empresário. “Não é isenção e sim postergação”, enfatizou.

 

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