Associação Comercial lamenta fechamento das lojas até dia 08

Foi com normalidade e frustração que o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília, Adriano Luiz Martins, recebeu o anúncio de que as lojas do comércio local, não consideradas como essenciais, permanecerão fechadas até o dia 08 de Fevereiro. “Esperava a manutenção da fase, porém, preocupante o prolongamento da quarentena na cor vermelha”, disse o dirigente que vê com muita preocupação a situação de empresários que não aquentam mais o fechamento compulsório das lojas. “Infelizmente esse prolongamento vai complicar a situação de muitos empresários”, falou em tom de preocupação, apesar, de reconhecer o rebaixamento de seis regiões paulistas, neste 18º encontro de avaliação dos indicadores do Plano São Paulo de combate ao Covid-19, que mantem a região de Marília na fase vermelha, a mais elevada do plano.

Com validação a partir de segunda-feira, dia 25, de acordo com a Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Patrícia Ellen, desta vez o comitê sugere medidas emergenciais de contenção da pandemia no endurecimento do parâmetro de taxa de ocupação UTI/Covid-19 para fase vermelha: de 80% para 75%, além de nenhuma regional de saúde sendo classificada nas fases amarela e verde até 08 de Fevereiro. “Nesta fase vermelha, em praticamente todo o estado, a paralisação geral será das 20h às 6h, todos os dias da semana”, falou ao apresentar a nova classificação que rebaixa outras seis regiões do Estado: Presidente Prudente, Bauru, Sorocaba, Taubaté, Franca e Barretos, para a fase vermelha, igual a Marília. “Agora sim sim percebe-se que o problema é generalizado”, disse Adriano Luiz Martins que ficou surpreso na semana passada com a região de Marília sendo a única na fase vermelha.

Mesmo não concordando com as medidas impostas pelo Governo do Estado, mas respeitando as decisões governamentais, Adriano Luiz Martins reforça a sugestão de que a população deve fiscalizar aqueles que não obedecem as autoridades de saúde, e desrespeitam os protocolos de proteção. “Cada um tem que vigiar o outro, e fazer a denúncia quando necessário”, sugere o dirigente da associação comercial que lamenta o comércio ser punido da forma como está sendo. “Fechar o comércio e não fiscalizar o comportamento das pessoas não adianta”, frisou ao lembrar que denúncias anônimas de festas clandestinas e aglomerações de pessoas podem ser feitas na Ouvidoria do Município pelo telefone: 0800-7766-111 ou por e-mail: ouvidoria@marilia.sp.gov.br ou através de “whatsapp” 14-99799-6361. “Mas quem quiser, pode ligar para o 190 da Polícia Militar”, acrescentou.

Diante da situação de funcionamento somente dos estabelecimentos comerciais considerados essenciais pelo Governo do Estado de São Paulo, como aconteceu no início da quarentena em meados de Março e Abril, a única alternativa para o comerciante de Marília é a venda eletrônica através da plataforma desenvolvida pela associação comercial, através do endereço virtual: www.marilia.dakki.com.br em que mais de 200 empresas genuinamente marilienses estarão vendendo produtos e serviços pela internet, através dos cartões de crédito e de débito, além de boleto bancário, com entregas através dos sistemas de "drive thru" e "delivery" que são permitidos pelo Decreto Estadual. “Felizmente muitas lojas marilienses se adaptaram a esse novo conceito de vendas e nessa fase vermelha não estarão paralisadas por completo, como da vez anterior”, lembrou o dirigente que acredita no início da vacinação o começo do fim da pandemia. “Estamos próximo do final disso tudo”, destacou Adriano Luiz Martins, confiante de que a vacinação aos poucos reativará um novo comportamento no comércio em geral para comerciantes, comerciários e consumidores.

LEGENDA – Patrícia Hellen, secretária de desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo, anuncia a nova classificação de Marília

LEGENDA/FOTO – ARQUIVO: Patrícia 220121

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