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Auxilio Emergencial ajuda na recuperação do comércio

Notícias 24 de agosto de 2020

Conversando com um grupo de comerciantes da cidade de Pompeia, a gerente administrativa da Associação Comercial e Empresarial daquela cidade, Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas, acredita que o auxílio emergencial proporcionado pelo Governo Federal está ajudando na recuperação da economia do varejo em geral, minimizando o impacto da quarentena que obriga o fechamento de lojas e diminui o período de vendas ao dia. “Com o pagamento de R$ 600,00 a desempregados, informais e beneficiários do Bolsa Família, a retração deve ficar em 6,7%”, disse a dirigente pompeiana ao constatar a queda de vendas do comércio em 2020 que deverá ser metade do esperado devido aos efeitos do auxílio emergencial no consumo. “A projeção é de que haja um recuo de 13,8% no faturamento deste ano”, falou em tom de preocupação.

 

Segundo a gerente administrativa da associação comercial pompeiana o papel do Estado na economia para criar empregos e incentivar o consumo, tem sido importante e feito com que o varejo, mesmo em ritmo menor, mantenha-se atuante. “A queda equivale a uma perda de R$ 141 bilhões em relação à receita de 2019”, pontuou ao verificar os dados econômicos divulgados recentemente pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que tem monitorado o comportamento da economia em período de pandemia. “Infelizmente essa situação toda fez com que muitas empresas fechassem”, lamentou ao verificar a possibilidade do fechamento de mais de 202 mil empresas, sendo 197 mil de pequeno porte. Como consequência, quase 980 mil postos de trabalho devem ser destruídos. “Isso para o varejo nunca é bom”, frisou.

 

Ao conversar com lojistas de Pompeia, Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas constatou que a concessão do auxílio emergencial por cinco meses (de abril a agosto) foi decisiva para que não se tivesse um grau de deterioração ainda mais contundente não apenas sobre o varejo, mas também sobre todos os elos que compõem a cadeia produtiva nacional, com reflexos ainda mais incisivos sobre a renda e o desemprego no País. De acordo com ela a atividade mais afetada pela pandemia foi a de vestuário, que deve encerrar o ano com faturamento 25% abaixo do movimento de 2019. Só em abril, no auge das medidas de isolamento social como forma de se evitar a propagação da doença, o recuo foi de mais de 81% diante o mesmo mês de 2019. “Não foi fácil superar esse período”, recorda ao receber inúmeros telefonemas de comerciantes aflitos.

 

Pelos cálculos do setor, as quedas de vendas anuais devem atingir todas as atividades do comércio varejista, exceto os supermercados e as farmácias, graças ao caráter de essencialidade de seus produtos e por não terem sido alcançados pelas restrições de funcionamento ao longo de todo o ano. “Não devemos comparar com os dados do ano passado, quando vivíamos uma situação diferente”, opinou Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas que sugere comparativos dentro do período de pandemia. “Não é justo comparar um período de pandemia com um período normal de vendas”, reclamou ao sugerir igualdade de situações. A equipe econômica discute atualmente a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro, mas ainda não bateu o martelo sobre o valor do benefício. A despesa mensal do auxílio está em R$ 51,5 bilhões. “Enquanto houver a pandemia o Governo Federal deve manter o auxílio emergencial”, sugere a dirigente de Pompeia.

 

LEGENDA – Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas, gerente administrativa da associação comercial de Pompeia

LEGENDA/FOTO – ARQUIVO: Val 240820

 

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