CACB e Instituto Talentos se unem para oferecer programa de estágio dentro das ACEs

A CACB e o Instituto Talentos (Intal) oficializaram, nesta quinta-feira (27), uma parceria que levará a todo o Brasil, por meio de Federações e Associações Comerciais, o serviço de gestão de vagas de estágio, para menor aprendiz e para Pessoas Com Deficiência.

Para o presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, a premissa de fortalecimento da rede segue sendo prioridade em sua gestão. “Todo o trabalho que está sendo feito na área de serviços é justamente para que, em dois ou três anos, as Associações Comerciais do Brasil estejam mais fortalecidas, tanto institucional, como financeiramente. Isso vai consolidar ainda mais o nosso papel de representatividade dos empresários brasileiros”, afirma.

De acordo com o diretor de Serviços da CACB, Maurici Dias Gomes, a parceria já é um sucesso na Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), com resultados relevantes para as entidades. “Nossa premissa é desenvolver soluções que fortaleçam nossa rede, por meio da monetização da cadeia e de boas práticas. Por outro lado, também cumprir um papel social, à medida em que vamos gerar oportunidades de qualificação e inserção dos jovens no mercado de trabalho”, explicou.

O coordenador Financeiro da Facesp, Marcelo Nunes, afirmou que a parceria com o Intal preencheu três espaços na rede paulista: institucional, social e financeiro. “É um produto desenhado pelas ACEs, de acordo com o perfil delas e para elas. Ele dá conhecimento, monetiza as entidades e gera vagas para estudantes locais, isso sem falar no fomento à economia local”, destacou também.

Já o presidente do Intal, Afonso Lamounier, apresentou um histórico do Instituto e alguns resultados obtidos pelas ACEs de São Paulo. Segundo ele, mais de R$ 3 milhões foram repassados às entidades desde 2017 apenas com o programa de estágio e mais de R$ 1 milhão com o menor aprendiz. Atualmente, 5,5 mil estudantes estão dentro do programa. Ele lembra que empresas com mais de sete funcionários são obrigadas, por lei, a contratarem menor aprendiz. Já as empresas com mais de cem funcionários, precisam cumprir uma cota de colaboradores com deficiência.

“A vantagem é que a ACE está oferecendo um produto com marca própria, que é da nossa rede, e não algo vindo um agente de integração. E para além das vantagens financeiras, há também um ganho de visibilidade entre estudantes, jovens e empresas do município, já que ela passa a estabelecer um relacionamento com este público”, pontuou.

O modelo de negócio, explicou Lamounier, tem início na identificação do potencial de mercado e das empresas do município, em diversos setores, como comércio, serviços, indústria e órgãos públicos, que costumam ser os maiores contratantes de estagiários. “Em seguida, partimos para as estratégias de mercado para estabelecer taxas adequadas e competitivas para a oferta do serviço. Todos estes fatores vão variar de entidade para entidade, de acordo com o tamanho de cada município”, completou.

A maior parte das transações realizadas em São Paulo são de estágio, o que gera a maior parcela de faturamento para as entidades. “Neste mercado já há, sim, bons competidores. O que estamos ofertando, porém, é a possibilidade de oferecer um novo serviço com condição diferenciada para que as entidades, lá na ponta, possam ter uma real entrega de valor aos associados”, disse Maurici.

Neste primeiro encontro, cinco Federações do Sistema já manifestaram interesse na parceria. Clique aqui e acesse a apresentação com mais detalhes da parceria. Se quiser mais informações, entre em contato com a CACB.