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Marco na inclusão financeira dos brasileiros completa 5 anos

Notícias 06 de agosto de 2024

Aprovado em 2010 pelo Congresso Nacional, o Cadastro Positivo, banco de dados que contém um histórico do comportamento de pagamento do brasileiro, precisava de uma emenda para que a participação dos cidadãos se desse de forma automática. Defendido e acompanhado por representantes dos setores produtivos, o modelo ideal se tornou verdade em 2019 e, nesses últimos cinco anos, decisões sobre ofertas e negociações de financiamento passaram a contar com um lastro de informações para consultas.

Desde então, o sistema tem desempenhado um papel crucial nas decisões sobre ofertas e negociações de crédito, fornecendo informações detalhadas para consultas de instituições financeiras e incluindo todas as pessoas físicas e jurídicas que possuem empréstimos, financiamentos, compras a prazo ou contas de consumo como luz, gás e telefone. Mas, caso o consumidor queira, é possível solicitar a exclusão do nome do Cadastro Positivo a qualquer momento, formalizando o pedido nos canais de atendimento dos birôs de crédito.

O presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, é um tradicional defensor do Cadastro desde a época em que foi senador (2010/2011) e analisa os impactos do sistema na economia. Ele destaca o papel das associações comerciais na aprovação do projeto e na conscientização da população e, ainda, registra a importância de ampliar o acesso a financiamentos: “Este histórico de pagamentos pode influenciar significativamente a concessão de crédito e, por conseguinte, movimentar a economia do país”, afirma. A estimativa é de uma queda de 43% na inadimplência desde que a lei foi sancionado.

Por um lado, empresas que emprestam dinheiro, bancos e financeiras podem consultar o banco de dados de clientes para decidir se concedem crédito ou parcelamentos aos consumidores. Por outro, o consumidor, quando paga as contas em dia, se beneficia porque pode negociar os custos do seu crédito, do empréstimo e do financiamento de acordo com o seu histórico. “Quanto mais o cliente é pontual com as contas, maior é a nota do cadastro que funciona como um Quanto mais o cliente é pontual com as contas, maior é a nota do cadastro que funciona como um histórico do consumidor”, explica Cotait, lembrando que “ao reduzir os riscos das operações é possível diferenciar taxas de juros em benefício do bom pagador, muito mais vantajosas.”

Além disso, o Cadastro Positivo tem facilitado o acesso ao crédito para aqueles que estavam fora do mercado, possibilitando a concessão de empréstimos e financiamentos com base em pagamentos de contas da casa, como energia elétrica. De acordo com a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), o sistema pode injetar até R$ 1,3 trilhão na economia brasileira até 2026, demonstrando o potencial significativo para promover crescimento econômico e inclusão financeira.

Fonte: CACB

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