Durante passagem por Presidente Prudente para apresentar aos presidentes das Associações Comerciais da região o PFor (Programa de Fortalecimento), o presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Alfredo Cotait Neto, destacou que a RA (Região Administrativa) 17, que engloba 26 municípios e tem como sede a cidade de Presidente Prudente, receberá investimento para ajudar no pós-pandemia e, sobretudo, fortalecer ações para este fim de ano. O montante a receber entre as associações será variável e a primeira parcela deverá ser paga no dia 22 de novembro.
O PFor teve início no começo do ano e conta com resultados expressivos. Isso porque novos serviços e produtos, que estão oferecendo soluções inovadoras para auxiliar no negócio dos associados, foram implementados nas ACs (Associações Comerciais), que, consequentemente, se fortaleceram institucionalmente e aumentaram e diversificaram a receita.
Elaborado pela superintendência geral da Facesp, o PFor tem oferecido condições econômicas e estruturais para que as ACs, instaladas em cidades pequenas do Estado consigam crescer e se desenvolver, tendo como ponto de apoio o trabalho do agente de desenvolvimento regional e do vice-presidente regional da federação.
“Na RA 17, o investimento deverá ser distribuído entre 26 associações que fazem parte da Facesp. É evidente que existe certa variação entre elas, e umas ganharão mais e outras menos, dependendo da forma com que cada uma tem feito o seu trabalho. É um plano de 5 anos que também está no bojo do processo de fidelização”, pontua Alfredo Cotait Neto.
Ainda sobre este tema, o presidente da Facesp reforça que o papel da Associação Comercial é estimular, formar, fomentar e ajudar o empreendedor, seja para uma discussão sobre os seus direitos perante as leis que o Estado produz ou para estimular e ajudar no desenvolvimento do próprio negócio. Na região, ele visitou ACs instaladas em pequenas cidades e se diz surpreso como o desenvolvimento do trabalho realizado por algumas entidades, como a de Pirapozinho.
Retomada da economia
Durante passagem por Presidente Prudente, o presidente da Facesp também fez uma análise do atual momento em que vive o comércio após o período restritivo da pandemia da Covid-19. Em suas palavras destacou que avalia “sem muito otimismo”, uma vez que a pandemia atingiu fortemente o micro e o pequeno empreendedor, que é a base da economia, ou seja, quem emprega. “Com as tais atividades não essenciais muitos fecharam, tiveram que se repaginar e outros estão tentando sobreviver. Esta base foi destroçada com a pandemia e com as decisões governamentais”, aponta.
Este cenário pandêmico, inclusive, reflete nas vendas deste fim de ano. “Em uma comparação com dezembro de 2020, a expectativa é de um crescimento entorno de 10% neste ano. É muito baixo se levarmos em consideração que estamos saindo de uma pandemia e gostaríamos que o mercado voltasse a ter a mesma pujança de antes, mas não é a nossa realidade”, acrescenta.
Cotait também acredita que a base prejudicada não tem força para se recuperar em curto prazo, haja vista que “não houve ajuda governamental para empresas”. “Elas sofrem muito e vai levar um bom tempo para se reorganizarem”.
SAIBA MAIS
Segundo a Facesp, mais de 90% das ACs consideradas pequenas da rede, o que equivale a 223 entidades, já apresentaram algum tipo de resultado positivo, após o incremento do PFor. E, a partir de novembro, a Facesp dará início à distribuição de recursos resultantes do IPO (Initial Public Offering) da Boa Vista Serviços – sigla traduzida para Oferta Pública Inicial -, empresa parceira da rede de ACs que, em setembro de 2020, passou a ser uma empresa de capital aberto, com ações sendo vendidas na Bolsa de Valores.
Pelo fato de a Facesp possuir, agora, ações da Boa Vista, o resultado do IPO, ou seja, da oferta pública inicial, quando as ações de uma empresa são vendidas ao público em geral na bolsa de valores pela primeira vez, será distribuída para a rede de Associações Comerciais.
A distribuição do recurso à rede será feita de forma planejada, estritamente legal e tendo como base a fidelização da AC com a rede, usando como metodologia a Matriz de Fidelização, elaborada pela superintendência geral da Facesp. Um esquema que alia a performance da Associação Comercial com o comprometimento com a rede associativista.
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