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Comércio e Agropecuária lideraram a criação de postos de trabalho em Garça no ano passado

Notícias 10 de fevereiro de 2023

Agropecuária e Comércio. Foi através desses dois setores econômicos que Garça registrou a maior criação de postos de trabalho no ano passado. De um lado a Agropecuária que, com foco na agricultura, no plantio, na cultura cafeeira, foi o pilar da economia garcense por muito tempo, até que, sem perder a majestade, dividiu seu trono com a Industria. De outro o comércio que faz parte do setor terciário da economia brasileira e é uma das mais antigas atividades econômicas. No ano passado foram contratados pelo setor da Agropecuária em Garça, 677 trabalhadores com carteira assinada, e foram desligados 593, resultando na criação de 84 novos postos de trabalho.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG, Mauro José de Sá, muito embora a agropecuária garcense tenha tomado novos rumos, ela ainda dita muitas regras e é importante no cenário econômico

“Quando observamos o número de contratados com carteira assinada, é bem inferior se comparado, por exemplo, com a área de comércio, serviços e ficou atrás até da Industria que, infelizmente, terminou o ano com saldo negativo. No entanto o número de desligamentos foi menor e o saldo ficou positivo. O setor agropecuário tem uma peculiaridade”, disse o dirigente.

Segundo ele, não se pode mais pautar o setor sobre a figura do trabalhador rural que fez história. Não se têm trabalhadores analfabetos e sem qualificação, prontos para a ‘lida da roça’. Hoje o setor agropecuário exige, tanto quando a indústria, uma qualificação desse trabalhador.

“É uma qualificação que aos poucos vem sendo conquistada e, com isso, quando o empresário encontra o profissional que atende as especificidades, ele não o dispensa. A mecanização da agricultura, a modernização, os novos rumos da agropecuária mudaram o perfil do trabalhador, valorizaram esse funcionário e, quem os tem, não os dispensa”, frisou ele, lembrando que das 677 contratações, 627 foram voltadas para trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca.

 

Comércio 

Já o comércio no ano passado foi o segundo setor com maior geração de vagas. Foram 1.193 contratações com carteira assinada, contra 1.127 desligamentos, fechando o ano com 66 novos postos de trabalho.

“No ano passado o comércio estava em processo de recuperação e se ampliarmos o leque veremos que o setor de Serviços gerou 60 postos de trabalho. É difícil dissociar, pois um acaba interligando no outro. No ano passado tivemos expansão do mercado de trabalho em ambos os setores aqui em Garça”, disse Mauro, comentando que o setor de Serviços foi o que mais contratou. Foram 1.338 admissões com carteira assinada.

Mauro lembrou que o comerciante garcense, assim como o que se viu no cenário nacional, teve que se reinventar, aderir ao e-commerce, ampliar área de atuação, diminuir margens de lucro, entre outras medidas. Tudo para se manter no cenário econômico, para movimentar a economia e não fechar as portas.

“Foi muito desafiador. Tivemos uma inflação mais alta, juros elevados e níveis de endividamento e inadimplência familiares em níveis recordes. Mas os números mostram que venceram a obstinação, a criatividade”, falou o dirigente garcense.

Mauro lembrou que tais variáveis impactam diretamente o poder de compra, o custo do crédito e a renda disponível para o consumo dos lares. Desta forma, reprimem a capacidade de geração de receitas empresariais e afetam a confiança das empresas para empregar mais.

“Mas estamos otimistas. Acreditamos que este ano faremos uma virada e queremos que no final do período a nossa indústria, que teve um desempenho negativo no ano passado, de a volta por cima. Garça se tornou uma referência também nessa área e queremos que, na cidade, todos os setores tenham saldo positivo”, finalizou ele.

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