Conselho da Mulher Empreendedora de Garça e Acig comemoram mês da mulher

Em comemoração ao mês da Mulher, cujo data de referência será no próximo domingo, dia 8 de março, a Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG – e o Conselho da Mulher Empreendedora celebram o período e preparam várias atividades que serão desenvolvidas no decorrer do mês.

Conforme colocado pela presidente do Conselho, Tatiane Augustinho Galhardo, as ações não serão concentradas na data, e sim durante o período.

“Já estamos organizando uma palestra que, provavelmente, será no final do mês, além de discutirmos outras ações”, falou ela, salientando os vários papeis que a mulher desempenha nos dias atuais.

Segundo a presidente, embora março seja o mês escolhido para a homenagem, o que é importante, todo o dia é dia de pensar sobre a problemática. Especificamente a mulher empreendedora enfrenta, diariamente, muitos desafios, que ainda passam pelo descrédito, pelo machismo, pela não valorização e reconhecimento do papel que a mesma representa na sociedade e na economia.

De acordo com o gerente da Acig, Fábio Dias, a associação, como rotineiramente acontece, fará uma homenagem às mulheres.

“É apenas um mimo diante do muito que a mulher representa. Ela está em todas as frentes e, em todas, é importante. No ramo do empreendedorismo temos muitos exemplos aqui em Garça. Nem ouso falar um nome e correr o risco de esquecer de alguém. O que saliento é que a mulher hoje tem o seu reconhecimento. Sabemos que há muito a trilhar, mas com a força que ela tem, o caminho será vencido”, falou ele.

Dias colocou ainda que o Conselho da mulher junto com a ACIG, parabenizam todas as mulheres que se doam, se destacam e dedicam sua vida em prol das causas sociais.

História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).