O presidente da CACB e da Facesp, Alfredo Cotait Neto, participou do Talk Show “Tudo é Política”, do jornalista Claudio Dantas, realizado em parceria com o portal de notícias GPS Brasília.
Durante o bate-papo foram discutidos temas relevantes do cenário político brasileiro, como a proposta do fim da escala 6×1, a Reforma Tributária e a necessidade de um novo sistema político-eleitoral.
Confira os principais trechos da participação de Cotait no “Tudo é Política”:
FIM DA ESCALA 6×1
Cotait destacou que o Brasil possui um nível de produtividade muito baixo para viabilizar essa redução na jornada de trabalho. “A proposta é incompatível com o atual cenário brasileiro”, afirmou. Ele também sugeriu que ideal é a manutenção do acordo entre trabalhador e empregador. “A melhor forma é flexibilizar o trabalho, permitindo que cada um, dentro de sua atividade, formule a estratégia mais eficaz para gerar renda.”
DOMINGOS E FERIADOS
O presidente da CACB e da Facesp também comentou a portaria que propõe novas regras para o trabalho no comércio aos domingos e feriados. “A decisão sobre abrir ou não o deve ser tomada por cada estabelecimento. Nossa Rede de Associações Comerciais luta contra processos retrógrados, que prejudicam o trabalhador”, disse Cotait.
REFORMA TRIBUTÁRIA
Durante o bate-papo, Cotait expressou, ainda, a preocupação com a Reforma Tributária, que pode dificultar a vida dos empreendedores. “É preciso encontrar uma solução para criar um sistema tributário único. Ter dois sistemas funcionando simultaneamente só aumentará os custos e dificultará a vida das MPEs”, alertou. Além disso, sugeriu que uma Reforma Administrativa deveria preceder a tributária, a fim de tornar um novo sistema de cobrança de impostos mais compatível com a realidade brasileira.
VOTO DISTRITAL
Por fim, Cotait defendeu a implementação do voto distrital. Ele ressaltou a necessidade de uma revolução política no Brasil, afirmando que o sistema eleitoral precisa ser reformado: “Atualmente, o eleitor não tem identificação com o seu representante. No voto distrital, o brasileiro estaria muito mais próximo do seu candidato e teria um retorno maior sobre sua decisão”
A entrevista completa pode ser conferida AQUI.
Fonte: CACB