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Covid-19 eleva a inadimplência em Campinas em 6,71%

Notícias 21 de setembro de 2020

Desde que teve início o isolamento social, em março, provocado pela pandemia da Covid-19, até agosto, o índice de inadimplência teve um aumento de 6,71%, comparado ao mesmo período de 2019. No ano passado, de março a agosto, deixaram de ser pagos pelos clientes 153.054 carnês, boletos e cartões. Em 2020, no mesmo período, esse número passou para 163.330. O montante da inadimplência em 2020 chega a R$ 117,6 milhões contra R$ 110,2 milhões de 2019. As formas de pagamentos mais utilizadas foram os cartões de crédito (45%), os boletos bancários (35%) e os carnês (20%)

O economista Laerte Martins, diretor da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), explica que a inadimplência começou alta em março, com 32.560 carnês, boletos e cartões não pagos. No entanto, com a ampliação do prazo, de 10 para 45 dias, para inscrição de devedores nos serviços de proteção ao crédito (medida determinada pela ANBC (Associação Nacional dos Bureaus de Crédito no dia 17 de abril e acatada pela Boa Vista SCPC, parceira da ACIC), foi sentida uma significativa redução nos três meses seguintes. A medida seria válida pelo período de 90 dias. Outras medidas, segundo o economista, que contribuíram para a redução da inadimplência em abril, maio e junho foram a liberação dos abonos emergenciais para a população de baixa renda, pelo governo, e a liberação de empréstimos e financiamento, pelas instituições financeiras, em auxílios às micro e pequenas empresas.

Passados os 90 dias do adiamento das inscrições, o montante de carnês, boletos e cartões saltou para 46.195 em julho, elevando consideravelmente a quantidade de títulos vencidos e não pagos. No entanto, os números de julho de 2020 foram 16,69% menores do que os registrados no mesmo mês de 2019, que somaram 55.447 títulos inadimplentes.



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