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Em Garça, presidente da Facesp fala de defesa da rede

Notícias 22 de julho de 2019

Ao assumir a presidência da Facesp, Alfredo Cotait Neto afirmou que o momento era propício para fortalecer a Federação, transformando-a numa protagonista mais presente nas discussões não só do Estado de São Paulo, mas também do Brasil e um dos passos para isso é a união entre as associações comerciais paulistas, de maneira a fortalecer a rede de aproximadamente 420 entidades que compõem a Federação. Segundo suas declarações, um dos focos de atuação em sua gestão será a implantação de mecanismos que possibilitem que as associações maiores ajudem as menores.

“Essa é uma das nossas maiores propostas. Quando assumimos a Facesp a proposta era dar uma reorganizada no sistema das associações comerciais que é um sistema, basicamente, associativo, e sendo assim, só pode ter vida se estiver vivendo em rede. Então o ativo principal das associações comerciais e da Facesp que organiza isto, é a rede das associações comerciais. Esse é o primeiro ponto importante para a gente entender”, disse ele.

Cotait Neto lembrou que para se ter uma rede, é preciso que as 420 associações no Estado de São Paulo estejam em condições de pertencer à rede.

“Para ter uma rede não basta termos as 20 grandes. Temos que ter pelo menos as 400 em condições de pertencer à rede. O projeto principal nosso é fazer com que as menores possam criar condições de desenvolvimento. Quando eu falo condições de desenvolvimento é ajudá-las a se organizar e a se desenvolver num trabalho no qual as associações comerciais estão preparadas para isso. Começamos o trabalho, já estamos estruturando esse projeto e em breve vamos ter as medidas necessárias para ajudar as menores. O nosso foco são as menores”, disse o presidente. 

“O empreendedor é livre para empreender”

Publicada no dia 30 de abril e conhecida como a Lei da Liberdade Econômica, a Medida Provisória (MP) 881 levantou questionamentos, discussões e pontos contrários. Sindicatos e sindicalistas buscando suas razões e seus direitos. Em meio a discussão, dos contrários e dos favoráveis, o cenário econômico brasileiro. Defensor da medida o presidente da Facesp, Alfredo Cotait Neto, coloca que “o empreendedor é livre para empreender”.

A importante vitória em relação a abertura do comércio é vista por ele como uma medida desburocratizante.

“É uma medida do governo federal, liberado pelo governo Bolsonaro, pelo Ministro da Economia Paulo Guedes. É uma medida desburocratizante que entre as ações para o comércio, o contempla com a abertura aos domingos e em qualquer outro horário, sem a necessidade de ter uma imposição ou uma atribuição do Estado. O empreendedor é livre para empreender”, disse ele.

Segundo o presidente da Facesp, cabe ao empreendedor decidir o que quer fazer, uma vez que está com seu estabelecimento, pagando impostos, precisando vender, precisando atender as necessidades, às vezes, da própria comunidade.

“Tem temas que é muito mais importante estar aberto aos sábados e domingos, que a pessoa tem mais tempo para pode encontrar, do que no meio da semana.  Cabe ao empreendedor, a empresa, decidir o seu horário de funcionamento. Mas se trabalhar domingo, e vai poder abrir, deve respeitar as leis trabalhistas. Ele tem o discernimento de poder decidir o seu horário de funcionamento, mas tem que cumprir a legislação trabalhista”, frisou Cotait Neto.

Uma das críticas a MP 881 é que ela foi ampliada com dezenas de propostas que alteram a Consolidação das Leis do Trabalho na comissão especial mista criada para analisá-la. Os 19 artigos iniciais tornaram-se mais de 50, segundo os contrários à medida.

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