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Emprego formal: Garça volta a registrar queda na geração de vagas no mês de setembro

Notícias 22 de outubro de 2019

No mês passado, com números que vão na contramão das boas expectativas, Garça voltou a registrar queda no saldo de vagas. De acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, no mês de setembro a cidade registrou uma queda de 144,73% na geração de postos de trabalho, na comparação com o mês de agosto. As demissões tiveram um recuo de 7,21%, mas as contratações com carteira assinada também recuaram. Elas foram 23,07% inferiores as contratações registradas em agosto. De acordo com dados do Caged, no mês passado a Sentinela do Planalto fechou o período com 280 contratações com carteira assinada e 373 desligamentos. Os números resultaram no fechamento de 93 portas de trabalho. No mês de agosto, que também teve um desempenho negativo, foram 364 contratações e 402 desligamentos.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Garça (Acig), João Francisco Galhardo, infelizmente, indo na contramão dos dados nacionais, a cidade fechou portas de trabalho, com praticamente todos os setores da economia registrando um número maior de demissões.

“Estamos no quarto trimestre do ano e, até dezembro, as expectativas se renovam. Chegamos praticamente no final do ano, e a economia passa a ter um foco no período natalino. Isto movimenta várias áreas da economia, como Serviços, Comércio, Indústria, e a expectativa é que esse cenário tenha uma reviravolta”, disse ele.

O desempenho verificado em Garça no mês passado também ficou aquém que o registrado em setembro do ano passado. As contratações caíram 5,72% enquanto as demissões aumentaram 73,88%. O saldo de vagas caiu 213,41% no mês passado na comparação com setembro de 2018.

“O que não podemos é desanimar. Tenho certeza que em outubro os números serão positivos”, disse Galhardo.

Entre janeiro e setembro deste ano Garça contabilizou 2.710 contratações com carteira assinada. Por outro lado demitiu 2.599 trabalhadores, registrando um saldo positivo de 111 novas portas de trabalho.

Já no ano passado, entre janeiro e setembro, foram 2.810 contratações e 2.301 desligamentos, terminado o período com a criação de 509 novos postos de trabalho. Os números mostram que nestes nove primeiros meses, na comparação com o mesmo período do ano passado, as contratações caíram 3,55%, enquanto as demissões aumentaram 12,95%. Com isso o saldo de vagas neste ano teve uma queda de 78,19%.

No país, beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em seis anos e o sexto mês seguido de crescimento. Segundo dados do Caged, 157.213 postos formais de trabalho foram criados no último mês. 

Modernização Trabalhista

O Caged aponta que em setembro houve 18.395 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, em um universo de 12.105 empresas, o que representa 1,5% do total de desligamentos do mês. Considerando os setores econômicos, os desligamentos por acordo foram registrados principalmente em Serviços (9.335), Comércio (4.303) e Indústria de Transformação (2.833). Um total de 28 empregados realizou mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.

Na modalidade de trabalho intermitente, foram registradas em setembro 12.169 admissões e 6.154 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 6.015 empregos, em um universo de 2.495 empresas contratantes. Um total de 57 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente no mês passado. Por setores, os principais saldos na modalidade de trabalho intermitente foram apurados em Serviços (3.029), Indústria da Transformação (1.043) e Comércio (944).

O trabalho em regime de tempo parcial teve 6.609 admissões e 4.802 desligamentos em setembro, gerando um saldo positivo de 1.807 empregos, com 3.254 empresas contratantes. Um total de 46 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial no mês passado. Por setores, os principais resultados nas contratações em regime de tempo parcial foram apurados em Serviços (1.001 postos), Comércio (471) e Indústria da Transformação (200).

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