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Empresários relatam como foi a reabertura do comércio após flexibilização

Notícias 10 de junho de 2020

Após um trabalho da ACE Batatais junto à Prefeitura, Secretaria Municipal de Saúde e COE (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública), no dia 23 de abril, resguardando os critérios sanitários de combate ao Covid-19, foi permitida a reabertura do comércio. Após cerca de um mês de portas fechadas, os comerciantes puderam voltar aos seus estabelecimentos e iniciar de forma cautelosa o atendimento aos clientes. Para saber um pouco de como foi esse retorno às atividades, a reportagem do Jornal Empreenda conversou com dois empresários do setor de vestuário, que observaram uma mudança de comportamento nos consumidores.

Segundo a empresária Marilene Soave Chagas, da empresa Queda Livre, a reabertura do comércio na segunda quinzena de abril foi importante para facilitar o trabalho, que não parou mesmo com a loja fechada, tornando possível, por exemplo, os pagamentos de crediário, e as vendas por condicionais, que já estavam sendo feitas anteriormente nas lojas, sendo intensificadas.

Sobre as dificuldades que encontrou durante o período, Marilene comenta que foram com os colaboradores que ainda não têm muita intimidade com as redes sociais onde boa parte das vendas das lojas Queda Livre estão acontecendo, mas que todos já estão sendo devidamente treinados para utilizar a ferramenta.

“Com a reabertura do comércio, nesses últimos 30 dias, as vendas estão fluindo bem, mas tudo com um certo cuidado que o momento pede. O perfil de nossos clientes mudou muito, agora em casa e com todas as informações nas mãos”, comentou Marilene.

Atendendo às orientações da Secretaria Municipal de Saúde, a empresária informa que o número de clientes na loja física está bem reduzido, por motivo de segurança dos próprios clientes e também pela comodidade. “Mesmo assim estamos muito felizes e agradecidos, pois nossos objetivos de vendas estão sendo atingidos, lógico que com muito trabalho, mas vamos nos adaptando a essa nova realidade”, disse.

Sobre percentuais, Marilene informa que houve uma queda sim nas vendas, mas nada tão significante quando comparado ao ano anterior, deixando claro que está trabalhando muito, inclusive fora do horário comercial, respondendo todas as perguntas de amigos e clientes, fazendo vedas online até entregas em casa se precisar.

Sobre o Dia das Mães e a expectativa de vendas para junho, a empresária está muito positiva. “O nosso Dia das Mães foi muito bom e estamos com muita esperança para o Dia dos Namorados, o frio está ajudando bastante”.

Para o empresário Leandro Pavan, das empresas Vitriny e VTN Menswear, o retorno foi bem tranquilo, pois já havia feito uma programação de antecipação de férias da equipe de trabalho e as datas de retorno coincidiram com a data de reabertura do comércio. “Durante toda essa pausa que tivemos, nós conversávamos sobre o tema e mantínhamos a equipe toda informada sobre o possível retorno e todos os cuidados que deveríamos tomar”, comentou.

Segundo Leandro, a principal dificuldade foi a administração do recebimento do crediário próprio e a prorrogação das parcelas que ficaram atrasadas devido a loja estar fechada e aos poucos os clientes estão se sentindo mais seguros e retomando à rotina e com isso, as compras estão voltando a acontecer.

“O comportamento do consumidor mudou um pouco, o foco deixou de ser peças voltadas para eventos e passou a ser mais casual, para ficar em casa. A queda nas nossas vendas estão em torno de 20% nesse período. Muito impactado pelo final do mês de abril em que as pessoas não estavam seguras para sair de casa”, finalizou o empresário.

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