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Empresas encontram dificuldades para obter linhas de crédito durante a crise do Covid-19

Notícias 16 de abril de 2020

Pesquisa realizada pela ACIRP – Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto sobre obtenção de linhas de crédito empresarial diante da pandemia de Covid-19 aponta que 74% das empresas consultadas que solicitaram linhas de crédito receberam negativas em todos os pedidos e 90% obtiveram resposta negativa em ao menos uma solicitação. Dentre as modalidades de financiamento mais solicitadas pelas empresas, capital de giro alcança 78,2% do total e também registra o maior número de negativas: 82,1%.

“Diante do contexto atual, é preocupante ver que a maioria das empresas recebeu negativas para linhas de crédito para folha de pagamentos e capital de giro, sobretudo considerando a realidade local, pois Ribeirão Preto é uma cidade com grande prevalência de estabelecimentos de comércio e serviços, segmentos que têm como um dos principais custos a mão de obra. E em um período sem receita, como o que estamos passando, garantir estes pagamentosé fundamental para evitar demissões e até mesmo o fechamento do negócio”, avalia o presidente da ACIRP, Dorival Balbino.

O estudo revela ainda que o tempo de relacionamento com a instituição financeira não se mostrou relevante na análise para a concessão do crédito: 35% das solicitações aprovadas foram para clientes com conta aberta há no máximo cinco anos.

Os empresários consultados informam que as instituições financeiras – foram nove – alegam, sobretudo, falta de acesso às linhas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) além da falta de definição de critérios por partedo governo.

“Os resultados da pesquisa mostram que as medidas de crédito adotadas pelo governo federal, apesar de acertadas, encontram enorme dificuldade em alcançar a ponta final, de pequenas e médias empresas. No momento em que se desenha uma crise mundial sem precedentes em nossa história recente, é fundamental garantir a sobrevivência dos negócios para que haja um nível mínimo de emprego e renda quando a situação começar a se normalizar”, avalia o economista da ACIRP, Gabriel Couto.

O levantamento foi realizado pelo Núcleo de Inteligência da ACIRP nos dias 13 e 14 de abril, por meio de um formulário digital e contabilizou dados de 147 empresas associadas. Destas, 59% (87 empresas) informaram terem procurado alguma instituição financeira para obteras linhas de financiamento anunciadas.

Com base na pesquisa, a ACIRP enviou ofícios ao Ministério da Economia, BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Banco Central do Brasil solicitando extensão das linhas de crédito do BNDES para folha de pagamento e capital de giro para microempresas, com faturamento menor que R$360 mil por ano e para grandes empresas, com faturamento de 10 milhões por ano. Além da viabilização de aprovação de crédito para capital de giro com taxas reduzidas e prazos estendidos, e extensão das linhas de crédito do BNDES ao maior número de bancos possível.

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