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Expectativas e Confiança do Consumidor

Notícias 25 de setembro de 2019

Um tema recorrente de conjuntura é a confiança que consumidores depositam em suas próprias expectativas. Para melhor esclarecimento, é importante enfatizar o que são expectativas. Na Teoria Econômica expectativas são as percepções que os indivíduos formam sobre valores esperados de variáveis que influenciarão a trajetória econômica de suas ações no futuro. Para empresários e consumidores, um exemplo relevante de expectativa pode ser em relação às vendas/faturamento ou aos rendimentos salariais esperados no futuro. 

Vencido o exercício de estabelecer valores esperados para as variáveis que influenciam a vida econômica, o segundo exercício é avaliar o quanto se confia nas próprias expectativas. Uma pessoa pode duvidar se está levando em conta as informações relevantes ou está deixando de considerar alguma possibilidade. O fato é que para esse exercício não há uma resposta, somente a verificação com a realidade irá demonstrar que a maneira de pensar com um ou outro modelo - mesmo que esse modelo não seja objetivo, mas concebido na perspectiva mais subjetiva de agir do indivíduo - foi correta ou não. 

Logo, o esforço para mensurar o que as pessoas esperam é feito através de pesquisas regulares de opinião. Uma delas, que está disponível do site da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), é o índice de confiança do consumidor (ICC). Se a confiança se eleva, então o entendimento é que esses consumidores formam expectativas otimistas e confiam no que esperam! 

Como explica a FECOMÉRCIO, o objetivo principal do ICC é identificar o "humor" dos consumidores mediante sua percepção relativa às suas condições financeiras, às suas perspectivas futuras e também à percepção que o consumidor tem das condições econômicas do país. O Índice de Confiança do Consumidor varia de 0 a 200, calculado com base em perguntas dicotômicas (respostas positivas ou negativas) nos moldes do indicador de confiança de Michigan, criado em 1950, que foi adaptado às necessidades brasileiras. 

Na Tabela 1 o período considerado é de agosto do ano passado até agosto de 2019. A pesquisa contempla consumidores com renda menor de 10 salários mínimos e mais do que 10 salários, o sexo e a faixa etária. 

O índice subiu 3,3% em agosto com relação ao mês de julho, mas o crescimento com relação ao ano de 2018 foi muito expressivo. O sentimento de confiança subiu para todos os critérios da pesquisa, mas se destacam a confiança mais elevada para aqueles que ganham menos de 10 salários mínimos. Homens estão mais confiantes do que as mulheres e pessoas com ou mais de 35 anos. 

Tabela 1 – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (Fecomércio) 

 

É importante apontar da Tabela 1 que o índice de confiança dos consumidores recuou a partir de março de 2019 e, nos últimos dois meses, demonstra aspectos mais positivos. Mas o índice geral está no mesmo nível do mês de novembro de 2018.

Isso significa que a sociedade está muito atenta aos acertos e desacertos da política econômica. Além da coerência das políticas e do fortalecimento institucional, a confiança da sociedade nos rumos decididos acaba sendo um termômetro também relevante ao consumo, não só do presente, mas também de períodos mais longos.
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Informações para a imprensa:

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