Garça movimentou mais de R$ 300 milhões por PIX em seis meses

Da desconfiança inicial a adesão. Em menos de um ano o serviço PIX conquistou os garcenses e a cada mês a adesão é crescente. Entre janeiro e junho deste ano a população de Garça movimentou exatos R$ 317.517.786,91 através do PIX. Os dados são do Banco Central e a apuração foi feita pela Fiquem Sabendo, agência especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI). O sistema de pagamentos instantâneos Pix entrou em funcionamento em novembro do ano passado e, de novembro do ano passado, até junho deste ano, movimentou R$ R$ 339.340.317,42 em Garça.

Para o gerente da Associação Comercial e Industrial de Garça – Acig-, Fábio Dias, o PIX facilitou a vida dos consumidores que podem efetuar seus pagamentos e não pagam nenhuma taxa. Ficou, segundo ele, ‘mais barato’ pagar seus débitos. O custo benefício superou o receio inicial.

“A facilidade do uso da ferramenta e a gratuidade, no caso de pessoas físicas (de CPF para CPF), vêm estimulando cada vez mais a adesão, inclusive nos estabelecimentos comerciais. O PIX tornou-se um meio importante de pagamento, que facilitou as transações comerciais. São muitos os fatores favoráveis a essa nova prática.  Tem-se a praticidade e a facilidade”, falou o gerente, lembrando ainda a questão da pandemia.

O pagamento, colocou o gerente, dispensa o contato, o que, nesse momento de pandemia, também é muito importante.

Dias salientou que o Pix pode ser usado por qualquer pessoa com conta bancária, corrente ou poupança, e celular com acesso à internet. 

Os números representam o quanto o serviço foi aceito pelos garcenses. Em novembro do ano passado foram registrados 5.268 lançamentos referentes ao serviço. Número tímido em comparação com as 102.090 operações registradas em junho último.

“Como eu disse a forma de pagamento vem ajudando todos. De um lado o consumidor que, não tendo o cartão, tem sempre o celular em mãos e pode fazer a transação. De outro o comerciante, já que esse tipo de pagamento pode evitar calotes, é instantâneo. Até os ambulantes aderiram ao PIX. É lógico que se faz necessário ter os mesmos cuidados de qualquer transação financeira, mas o receio inicial foi perdendo espaço. O consumidor pede essa mudança”, colocou ele.

“Esta é uma ferramenta muito prática e percebemos que os consumidores estão aderindo cada vez mais à sua utilização. É importante que o comerciante acompanhe esta tendência e comece a oferecer o Pix como mais uma forma de pagamento. Funciona 24 horas e cai na conta na mesma hora”, completou Dias.

De novembro de 2020 a junho de 2021, o método de transferência instantânea foi responsável por 429.448 operações em que o pagador movimentou conta em Garça. Isso representa uma média de 9,67 transferências por cada garcense, desde a implantação do serviço.

TED E DOC

Segundo a Agência Fiquem Sabendo, com poucos meses de funcionamento, o sistema já ultrapassou outras formas de transferências [tarifadas]. Enquanto o Pix atingiu a marca de R$ 1,6 trilhão no Brasil, o TED alcançou R$ 4,7 bilhões e o DOC R$ 70,4 milhões – de novembro de 2020 a junho deste ano.