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Lojistas apostam nas vendas de última hora para o Dia dos Pais

Notícias 07 de agosto de 2020

A crise causada pelo coronavírus impactou diferentes setores e o comércio de rua foi um dos mais prejudicados. Agora, com a reabertura das lojas no final de julho, às vésperas do Dia dos Pais, comerciantes apostam nas vendas de última hora para melhorar o caixa.

 

“Esta reabertura das lojas nos deu um novo ânimo”, afirma o empresario André Luiz Monroe, da LaTraviata Calçados. “Nesta quarta o movimento começou a aumentar e foi o melhor dia desde a primeira retomada, no início de junho.”

Por conta do fechamento das lojas, os varejistas perderam vendas de datas importantes como o Dia das Mães e dos Namorados. O que foi perdido, não há como recuperar. “Já foi, agora o importante é permanecermos abertos para amenizar o prejuízo”, fala Dagoberto Dumalakas, da Moda Mix.

Para concretizar as vendas de última hora, o lojista vem apostando nas divulgações de produtos via whatsApp e em panfletos. Segundo ele, os números das vendas do Dia dos Pais deste ano estão em torno de 30% abaixo em relação ao mesmo período de 2019. Mesmo assim, Dagoberto está confiante em um cenário mais positivo para as próximas semanas. “É difícil vender igual ao que vendíamos antes da pandemia, até o porquê estamos atendendo com horário reduzido. Mas estou otimista de que as coisas vão melhorar.”

O presidente da Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí, Mark William Ormenese Monteiro, diz que o cenário ainda está muito incerto. Para alguns lojistas a expectativa para o Dia dos Pais é de aumento de vendas, outros esperam queda de até 40% em relação ao ano passado. Mas diz que a data vai “puxar” as vendas do varejo no mês de agosto. “É uma data com apelo emocional e pelo menos uma lembrancinha os filhos gostam de dar aos pais.”

Internet

Se as vendas no comércio físico devem ficar abaixo do esperado neste Dia dos Pais, as expectativas são bem mais positivas para o comércio online.

Segundo previsão da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas devem aumentar 23% e o e-commerce deve faturar R$ 3,15 bilhões.

André Monroe, que também já trabalha com o comércio online, confirma esta expectativa. Ele conta que estruturou seu site para trabalhar com e-commerce um pouco antes da pandemia e hoje registra números expressivos no comércio online.  “Não deixei o físico de lado mas estou dedicando mais atenção ao online e as vendas só estão crescendo.”

 

 
 

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