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Mão de obra imigrante ajudará na retomada da economia americana

Notícias 14 de agosto de 2020

A mão de obra imigrante será um dos fatores responsáveis pela rápida retomada da economia nos Estados Unidos. Os trabalhadores e os  negócios brasileiros ocuparão uma parcela importante no processo de recuperaçãopandem, após a da covid-19. 

A avaliação foi feita pelo presidente da consultoria americana Grupo Oxford, Carlo Barbieri, durante a quinta e última webinar da série sobre “Negócios nos EUA”. Os seminários virtuais foram realizados pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), em parceria com a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP) e com a Oxford. 

“A história de que os EUA não querem imigrantes é um mito. Eles precisam de trabalhadores e de negócios de outros países”, destacou Barbieri, durante a webinar que teve como tema “Vistos para os EUA: possibilidades e dificuldades”. “O momento é de prospecção de oportunidades. Para aqueles que tiverem o sonho de empreender em solo americano a hora é de focar e desenvolver os projetos”, disse. 

Na avaliação de Barbieri, a emissão de vistos americanos, nas suas mais diversas modalidades, ou do green card (o visto permanente de imigração) é extremamente seletivo, porém, não pode ser classificado como “elitista”. “Recentemente, a pedido de empresas americanas, o governo dos EUA emitiu milhares de vistos para motoristas de caminhão, uma vez que houve a necessidade deste tipo de mão de obra”, explicou. 

“Os EUA buscam um imigrante qualificado. O país, em breve, precisará se socorrer do mercado externo para suprir a carência de determinados especialistas, e aqueles que estiverem mais preparados, já com o planejamento em execução, terão chances reais de viver e trabalhar nos Estados Unidos”, informou o presidente da consultoria. 

Barbieri lembrou que a barreira burocrática para a tramitação de vistos tem, de fato, aumentado, mas, em contrapartida, o greencard para investidores, como no caso do EB-5, mantém as mesmas regras. 

MISSÃO EMPRESARIAL

A webinar também contou com a participação do vice-presidente da Região Administrativa 19 (RA 19 - Franca) da Facesp, João Cheade, que falou sobre a exportação da região de Franca, principalmente calçados e café. 

“Registramos uma queda importante no volume de exportação devido à pandemia, porém, a Facesp, a ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca) e os demais parceiros já estão preparando, para 2021, uma missão empresarial de calçadistas, para conhecer inloco o comércio americano, e também planejam uma rodada de negócios internacional. Desta forma, acreditamos na retomada do volume de exportação e na concretização de novas parcerias”, disse Cheade. 

O quinto e último seminário da série contou com a participação do vice-presidente da Facesp, Farid Murad; do vice-presidente da InvesteSP, Torquato Jardim, além do especialista em comércio exterior Luiz Carlos.


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