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Mogi das Cruzes começa 2020 com número menor de consumidores inadimplentes

Notícias 10 de janeiro de 2020

Balanço do SCPC/ACMC aponta 14.381 pessoas com restrições ao crédito, o que equivale a -6,44% em relação a 2019. Homens são os principais devedores e maioria das dívidas é de até R$ 500,00

O ano de 2020 começa com uma boa notícia para o comércio mogiano, que é a redução no número de inadimplentes e o consequente aumento de consumidores aptos para as compras a crédito. O banco de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) tem, neste início de janeiro,  14.381 pessoas inscritas na lista de devedores, o que corresponde a uma diminuição de 6,44% em relação ao mesmo período de 2019, segundo informações divulgadas hoje (10/01) pela ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes.

O saldo da inadimplência no comércio mogiano soma R$ 13,6 milhões e, na maior parte dos registros (67%), a dívida se enquadra na faixa de até R$ 500,00. Os homens são hoje os principais devedores. Do total de consumidores com restrição ao crédito, 63% são do sexo masculino e 37% do feminino. Os solteiros são maioria entre os inadimplentes (93%) e a faixa etária que predomina é entre 31 a 40 anos (43%) e entre 41 a 50 anos (24%).

De acordo com as estatísticas do SCPC/ACMC, 84% dos consumidores possuem apenas um débito inscrito, enquanto 15% têm de dois a cinco débitos pendentes e 1% possui mais de cinco dívidas. Esses dois últimos tipos de caso explicam o número maior de débitos inscritos em relação ao de devedores. Atualmente, Mogi das Cruzes tem 18.582 dívidas em aberto – número 6,31% inferior ao registrado em janeiro de 2019.

“O dinheiro extra que entrou na economia com a liberação do Fundo de Garantia e do PIS, assim como a geração de emprego, contribuiu para que um número importante de pessoas pudesse saldar suas dívidas e recuperar a condição de crédito”, avalia Sílvio José de Moraes, vice-presidente da ACMC e diretor do SCPC.  “A expectativa é de que 2020 seja um ano melhor para a economia e que a margem de inadimplência possa ser ainda menor. Hoje, mais de 3% da população mogiana ainda têm restrição ao crédito”, diz o vice-presidente da ACMC.

O registro do SCPC fica ativo por cinco anos, conforme legislação. Isso significa que se não houver o pagamento da dívida durante esse período, o consumidor permanece com restrição ao crédito por 60 meses. 

“Hoje, com o cadastro positivo e outras ferramentas que os bancos de dados possuem, é possível ao empresário conhecer melhor o consumidor e diminuir os riscos de inadimplência. O consumidor também pode negociar melhor suas dívidas e ter uma avaliação diferenciada na tomada do crédito”, acredita o vice-presidente da ACMC.

O SCPC de Mogi funciona na sede da ACMC (Rua Barão de Jaceguai, 674) e possui um balcão de atendimento ao consumidor, onde podem ser feitas consultas sobre restrições de crédito de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

 

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