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PALESTRA: ‘PROGRAME SUA MENTE PARA VENCER A CRISE’

Notícias 28 de abril de 2020

“As pessoas estão vivendo uma pandemia mental muito mais do que viral. Vírus nós temos no nosso corpo desde que o mundo é mundo. Nosso maior problema hoje é lidar com a nossa mente, o maior desafio é vencer o nosso inimigo interno”, afirmou uma das maiores especialistas em comportamento humano do país Tânia Zambon, durante a Live “Programe Sua Mente Para Vencer A Crise”. 

   Durante 68 minutos, Tânia Zambon falou sobre a importância de se reinventar em tempos de pandemia e como os empresários podem treinar suas mentes para superar a crise e reestabelecerem seus propósitos de vida de maneira consciente e transformadora. Logo abaixo, apresentamos um resumo com as lições da palestra da empresária, autora de oito livros na área de neurociência, coaching e negócios, estrategista reconhecida na área de liderança e gestão, com mais de 20 anos de experiência em clínicas hospitalares e UTI’s do Brasil. 

 A palestra foi transmitida pelo Youtube, no dia 23 de abril, numa iniciativa da Qualitin (empresa que atua na área de gestão e governança há 24 anos) em conjunto com a Associação Comercial e Industrial de Barueri (ACIB).

?A Live foi mediada por José Carlos Nunes, sócio da Qualitin e presidente do Conselho Administrativo da ACIB, e contou com a participação de experientes lideranças das áreas humanitária e empresarial que analisaram o cenário do Brasil vítima da pandemia e relataram suas ações no combate à crise econômica gerada pelo coronavírus. 

   Participaram da Live, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Barueri (ACIB), Moacyr Felix; o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), Alfredo Cotait; o deputado federal Marco Bertaiolli; o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura, responsável pelas ações de Covid 19 junto ao Ministério da Economia, Diogo Mac Cord e a governadora do Distrito 4563 do Rotary, Maria Lúcia Strazzeri.

 

MANTENHA O PENSAMENTO POSITIVO E ESCOLHA SAIR MELHOR DA CRISE 

  Confira os pontos principais da palestra Programe Sua Mente Para Vencer A Crise”, com Tânia Zambon, presidente do Instituto Tânia Zambon e criadora da Programação Neuroevolutiva Transformacional - PNT, um método que condiciona o cérebro a trabalhar explorando o melhor de si em qualquer campo de interesse. 

- Proteja o seu sistema imunológico

    A especialista citou Hipócrates (“As forças naturais dentro de nós são os verdadeiros curadores da doença”) e Pasteur (o que mata não é o germe, o que mata é o hospedeiro, é o indivíduo) para deixar claro qual deve ser a maior preocupação neste momento: reforçar o nosso sistema imunológico. “O vírus, ou qualquer outra patologia, só vai entrar em você se você permitir, se o seu sistema imunológico estiver fragilizado. Por isso que grupos de risco são mais afetados.”

  E completou com dicas para melhorar o sistema imunológico: beber água, tomar sol (vitamina D), alimentação adequada e dormir bem. 

- Cuide da sua saúde mental

   Nós vivemos o pior momento da História: a era da incerteza. São três incertezas fundamentais: da tecnologia, da demanda e da humanidade. Quando entra a incerteza, as pessoas perdem o controle. Quando perdemos o controle, não sabemos lidar com a situação. Isso mexe com pensamentos tóxicos dentro das pessoas. E todo pensamento tóxico, mexe com os hormônios e, consequentemente, com o sistema imunológico diretamente, deprimindo. Aí sim é uma porta aberta para o coronavírus. Nós temos que programar a nossa mente de forma diferente. 

- O pensamento determina suas ações e comportamentos

 Nós temos dentro de nós um círculo que pode ser vicioso ou virtuoso. O pensamento produz efeitos físicos diretos, já que o corpo e mente formam um sistema único. O pensamento provoca sensações e sentimentos que determinam as ações e comportamentos. Portanto, reforce seus pensamentos positivos: prepare-se imunologicamente para o vírus, mantenha o seu negócio (da forma que for possível), mantenha sua cabeça saudável e foque na solução, pois o problema você já tem. Retroalimente sua mente com coisas boas. 

- É preciso se reinventar

   Há mais de 20 anos, o CEO da GE, Jack Welch, já dizia: “executar estratégias significa liderar mudanças. Mude antes que você seja obrigado a mudar”.

   Com a pandemia, não tivemos alternativa. É como se você estivesse na beira de um rio, de água turva, sem saber se ele é fundo ou raso. E vem alguém e te dá um tremendo tapa e você cai no rio. Agora não tem saída, você vai ter que se virar com a mudança.

  O mundo já vinha caminhando para o digital, portanto, o coronavírus apenas nos empurrou para algo que já estava acontecendo. Não têm mais volta, nós temos que nos reinventar. Nós precisamos fazer isso. 

   Se as empresas criarem uma governança de crise, um plano diferenciado, uma régua de utilização para reformar o time, feedback, gestão de pessoas modificada, têm chance de mudar o panorama diante da pandemia. 

- Saia da sua zona de conforto

   Nos últimos 20 anos, nós tivemos 44 crises e muitas pessoas melhoraram seu padrão de vida. A crise é para tirar a gente da nossa zona de conforto. Tem milhares de empresas, lojas, que não tem um site. Eu já vinha falando desde o ano passado, as pessoas estão comprando pela internet, então você vai ter que se reciclar. Toda adversidade, todo caos vem para nos ensinar algo. Por mais doloroso que seja. 

- Utilize seus recursos internos

    85% dos milionários começaram do nada, eles não tinham dinheiro, mas tinham recursos internos. O que são os recursos internos: foco, determinação, força, disciplina. Para realizar um projeto, qualquer pessoa pode fazer, mas ela precisar querer. Quando o indivíduo quer e tem consciência disso, existem estratégias a seguir. 

- Prepare-se para o que virá

Essa situação de isolamento social vai durar uns 90 dias. Natal está chegando, até lá tudo isso terminou e você vai ter duas alternativas: ou você vai estar no F dos Falidos ou no F dos Fortalecidos. Mas para isso você vai precisar se preparar. A preparação não requer dinheiro. Você tem opção: entrar no campo de guerra derrotado ou sabendo que vai sair vencedor. Nós podemos escolher de que forma podemos sair dessa crise, apenas mudando o nosso enquadramento mental. Vamos fazer a coisa funcionar. Esta é a sacada: se preparar, mudar a estratégia do negócio, remodelar. 

- Evite notícias ruins

  O reino das nossas emoções fica armazenado 95% no nosso inconsciente. É lá que o medo habita e também onde acontece a pandemia mental. A pessoa que vive num processo de sofrimento por antecipação pode desenvolver uma ansiedade crônica. E se você não controla a ansiedade, ela vira fobia, síndrome do pânico, depressão e até suicídio.  

- Encontre o seu propósito

    Este não é o momento para julgarmos ninguém, mas para nos estruturarmos como seres humanos. Precisamos de muito mais humildade no coração, de mais consciência de amor ao próximo. Aproveite a pandemia para realmente mostrar qual o seu propósito. Caixão não tem gaveta, não levamos nada daqui. Mas podemos deixar um legado. Qual será o seu?

 

VEJA O QUE FALARAM OS DEMAIS PARTICIPANTES DA LIVE PROGRAME SUA MENTE PARA VENCER A CRISE”. 

“Liberamos US$ 105 mil para a compra de testes e EPIs”

Maria Lúcia Strazzeri
Governadora do Distrito 4563 do Rotary

 

  Durante a Live Programe Sua Mente Para Vencer A Crise”, a governadora do Distrito 4563, Maria Lúcia Strazzeri destacou que há 115 anos o Rotary é dedicado à prestação de serviços e ajuda humanitária.

 Segundo ela, em tempos de coronavírus, o Distrito 4563 - que tem 1800 rotarianos associados - continua desenvolvendo seus projetos com reuniões online à noite.

   Maria Lúcia informou ainda que a Fundação Rotária - braço filantrópico da organização internacional - autorizou US$ 3 milhões para projetos de auxílio à pandemia.

 “O nosso Distrito 4563 foi contemplado com US$ 25 mil. Além disso, eu liberei US$ 105 mil para a compra de testes e EPIs, que serão distribuídos para os 93 clubes do distrito. E os clubes vão destinar a hospitais, asilos e entidades assistidas por eles”, afirmou.

 

“Pacote de auxílio emergencial à crise do coronavírus chega a R$ 1,1 trilhão”

Diogo Mac Cord

Secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura

 

   Responsável pelas ações de Covid 19 junto ao Ministério da Economia, o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura, Diogo Mac Cord, falou sobre o grupo emergencial criado para receber contribuições do setor produtivo para vencer o que ele chamou de “a maior crise da economia global”.

   O resultado foi um pacote que já soma R$ 1,1 trilhão, com um impacto fiscal contabilizado superior a R$ 300 bilhões, o quanto vai sair efetivamente da conta do Tesouro.

  “Para se ter uma ideia da dimensão, o orçamento público federal de infraestrutura para 2020 era de R$ 20 bilhões. O pacote de auxílio emergencial ao coronavírus já soma 300 bilhões, isso representa 4,1% do PIB, o que coloca o Brasil muito à frente da grande maioria dos países em desenvolvimento”, afirmou Mac Cord.

  Os recursos têm como objetivos proteger a população mais vulnerável (auxílio emergencial); auxílio aos estados e municípios e manutenção de emprego e renda.

 Mac Cord informou que as medidas tomadas estão listadas no site gov.br/vamosvencer, divididas por setores: indústria, comércio e serviços de pequeno, médio e grande porte.

 

“Precisamos tomar cuidado para não ter mais falidos do que falecidos.”


Alfredo Cotait

Presidente da Facesp - Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo

 

   O presidente Alfredo Cotait afirmou que, numa reunião online com o ministro da Economia, Paulo Guedes, ofereceu a rede da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo -Facesp, para que os recursos destinados à pandemia chegassem direto ao pequeno empresário. A FACESP congrega 420 associações comerciais em 645 municípios, numa rede de comércio, serviços e pequenas indústrias.

 

   Cotait destacou ainda que faltou uma coordenação central, a nível federal, que equilibrasse as ações da saúde e da economia, com critérios adequados. “Nós precisamos tomar cuidado para não ter mais falidos do que falecidos. Mitigar o maior número de pessoas que possam morrer através do vírus é uma função primordial. Mas também não podemos perder os CNPJs, as empresas que estão morrendo e que vão deixar pessoas sem renda, autoestima e vão morrer nessa sequência.”

 

“O que o comércio, o micro e pequeno empresário precisam é de injeção de crédito na veia.”

Moacyr Felix

Presidente da Associação Comercial e Industrial de Barueri

 

   A batalha pela flexibilização da reabertura do comércio na Região Oeste, junto aos governos municipais, foi destacada pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Barueri, Moacyr Felix, durante a Live Programe Sua Mente Para Vencer A Crise”.

  “Passou da hora da gente trabalhar. Tem muito comércio com estoque vencendo, a situação é crítica, muitos associados estão desesperados. Temos a sensibilidade dos prefeitos, principalmente em Barueri onde a ACIB tem uma relação bem estreita com o poder público. Mas estamos com um problema sério com o Ministério Público junto ao governo estadual, que não está deixando os decretos municipais avançarem”, afirmou.

   Outra solicitação que a ACIB tem batalhado junto ao governo é o crédito sem burocracia para comércio, micro e pequenos empresários. Segundo Moacyr, o dinheiro está parado dentro dos bancos privados e não está chegando para quem precisa.

   “Se as ações não forem feitas pelo poder público, pelos bancos estatais, Caixa ou BB, o dinheiro vai ficar retido. Não pode ter cadastro sendo analisado neste momento, porque todos têm alguma negatividade. Precisamos de dinheiro na conta do pequeno empresário, o crédito tem que chegar na veia, direto, rápido e simples. Porque é esse empresário quem vai colocar a esteira para funcionar novamente”, afirmou.

   Moacyr relatou também as ações sociais da ACIB durante a pandemia, em conjunto com parceiros, como a doação de álcool em gel para a PM e doação de cestas básicas.

 

“Pandemia viral está se transformando numa pandemia econômica.”

Marco Bertaiolli

Deputado Federal atuante na defesa de um ambiente de negócios desburocratizado para micro e pequenas empresas.

 

   O deputado federal Marco Bertaiolli afirmou que não existe uma fórmula mágica para superar a pandemia e não matar a economia, não só no Brasil, mas no mundo. “Estamos vivendo uma pandemia viral que está se transformando numa pandemia econômica.”

  Ele destacou os três pontos que precisam de atenção e cuidado neste momento: a saúde pública, as empresas e o emprego.

   “No primeiro momento, temos que proteger a vida. A pandemia expôs a fragilidade gigantesca dos seres humanos: nós fomos a Lua, estamos pensando em ir a Marte, descobrimos a cura de diversos cânceres, estamos tratando DNA, pensando em fazer mutações genéticas, mas não conseguimos detectar, impedir, vacinar contra uma mutação de um coronavírus que hoje simplesmente parou o Planeta Terra. Isso talvez seja para nós nos conscientizarmos verdadeiramente da nossa finitude e de quanto é importante nós voltarmos para valores essenciais da vida.”

  Bertaiolli comentou sobre o isolamento social, defesa adotada por todos os países e recomendada pelos cientistas e médicos. “O isolamento social é necessário para que a curva de contaminação da população não ultrapasse o limite de leitos disponibilizados pelo sistema público de saúde e pelo sistema particular. Se nós tivermos mais pessoas contaminadas ao mesmo tempo, superior ao número de leitos, como está acontecendo no estado do Amazonas, nós vamos colocar essas vidas em risco. Nós estamos assustados e temos no isolamento social a nossa única defesa.”

   Entre as consequências do isolamento social, ele citou a “morte” das empresas. Segundo Bertaiolli, a estimativa é que em abril, 650 mil micro e empresas encerrem suas atividades no país, gerando cerca de 2 milhões de desempregados.

   O deputado falou sobre o Programa de Apoio a Micro e Pequenas Empresas aprovado no Congresso. Banco do Brasil e Caixa financiarão as MPEs até o valor de 30% do seu faturamento total do ano de 2019.

 

 “Veja que heresia. Nós estamos emprestando dinheiro para as empresas, para elas pagarem o débito adquirido num momento em que o Governo mandou que elas fechassem as portas. Essas empresas estarão, portanto, endividadas nos próximos 3, 4, 5 anos, pagando a conta desta pandemia. Significa que nos próximos 3, 4 anos vamos viver uma crise econômica sem precedentes”, lamentou. 

 

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