Nesta edição do O Informativo, a coluna Papo de Empresário foi conhecer mais sobre o universo das flores e plantas, em uma conversa com Sueli Mazaro Uranga, proprietária da loja Empório das Flores. Sua empresa está no mercado há mais de 9 anos e fomos conhecer um pouco mais da sua história. Confira.
O Informativo: Como nasceu a Empório das Flores?
Sueli: Minha filha tinha uma loja de roupas infantil, ela resolveu fechar. Por coincidência, uma amiga comentou comigo a falta que fazia “mais uma” floricultura na cidade e que ela acreditava que se eu me empenhasse em prestar um bom atendimento, seria muito bem aceita. Aproveitei o espaço, os móveis e a inspiração que essa amiga me deu, e investi nisso. Fiz vários cursos antes de iniciar. Sou muito feliz com o que faço e tenho certeza que Deus usou minha amiga para me despertar esse sonho.
O Informativo: Você teria uma explicação para o fascínio que muitas pessoas tem pela beleza das flores e plantas? Como surgiu seu interesse por esse segmento?
Sueli: O mesmo fascínio que muitas pessoas tem por plantas tomou conta de mim e minha família. As flores alegram a alma, contagiam nos trazendo alegria. Inclusive, acredito que a frase que usamos como marca da loja define muito bem esse sentimento: QUANDO FALTAREM PALAVRAS, DEIXE QUE AS FLORES FALEM POR VOCÊ!
O Informativo: O ramo de floricultura tem maior prestígio em determinadas datas durante o ano, quais você destacaria?
Sueli: As melhores datas são o Dia das Mães, Natal, Dia da Mulher, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e também aniversários. Quem dá flores nunca erra!
O Informativo: Quais são as flores mais "desejadas"? Aquelas que são as preferidas das pessoas?
Sueli: As flores mais procuradas são as rosas, orquídeas, buquês, bromélias, antúrios, as suculentas que estão na moda e o girassol.
O Informativo: Houve algum tipo de "evolução" ou diversificação nos produtos do segmento com o tempo?
Sueli: A evolução sempre tem. Sempre surgem novas variedades de flores, cores. Os agricultores deste ramo sempre nos trazem novidades de qualidade com as flores do momento.
O Informativo: A maioria dos segmentos do comércio sofreu muito com o momento mais crítico da pandemia. O ramo de atividade de vocês também teve esse tipo de impacto?
Sueli: Na pandemia o comércio no geral sofreu muito. Tínhamos muitos casamentos agendados, as noivas tiveram que cancelar pedidos de buquês. Perdemos muitos contratos. Tivemos que nos reinventar. Muitos plantios de flores foram jogados fora, pois não tinha nenhuma festa. Estamos sofrendo ainda, pois as lavouras não tinham como plantar e teve muito prejuízo, tiveram que dispensar funcionários com isso. No último Dia das Mães tivemos que reduzir os pedidos, pois não tinha muita plantação.
O Informativo: Quais os desafios para se manter em atividade?
Sueli: Para conseguirmos nos manter tivemos que nos adaptar com vendas pelo celular. Tiramos de letra! As pessoas estavam fragilizadas e mandavam flores pras mães, amigos ou pra uma pessoa especial que estava adoecida e em quarentena. Tivemos que mostrar pros clientes que estava tudo esterilizado e que fazíamos a assepsia correta antes da entrega das flores ou cestas. Sempre entregamos álcool em gel junto dos produtos para conscientização, e ficamos felizes, pois as pessoas sempre pediam flores e folhagens e relatavam que estavam em casa e queriam deixar o ambiente mais alegre. Quem não podia sair tirou um tempinho pra embelezar a casa. Com isso conseguimos nos manter.
O Informativo: Como é a relação da sua empresa com a ACEOC?
Sueli: A minha relação com a ACEOC é muito boa! Procuro estar participando de palestras com funcionários pra motivar o interesse em buscar conhecimento e tratar cada vez melhor nossos clientes e amigos. Sempre me coloco a disposição para o que precisar e isso é recíproco. Equipe nota 10!