A Rede de Associações Comerciais, legítima representante da classe empreendedora e das micro e pequenas empresas (MPEs), lamenta o veto à desoneração da folha de pagamento e passa a trabalhar para que o Congresso Nacional derrube esta decisão.
O veto implica diretamente na redução de postos de trabalho e vai na contramão da necessidade do País. O desafio do Brasil deveria ser o reaquecimento da economia, tendo como base a geração de emprego e de renda, e não o aumento, a todo custo, da arrecadação de impostos.
Mais de um milhão de empregos, entre os 17 setores atendidos, estão em risco, assim como a sobrevivência de milhares de empresas. Logo no primeiro momento, 600 mil trabalhadores podem ser demitidos. Haverá uma perda anual superior a R$ 33 bilhões em massa salarial.
Com as demissões gradativas, sofreremos uma forte diminuição do poder de compra dos brasileiros.
Sem a desoneração, o resultado é o aumento do custo da produção. Serviços e produtos terão os preços elevados. Mais uma vez, a classe empreendedora passa a conviver com insegurança jurídica e ausência de previsibilidade.
Os custos com a folha de pagamento serão triplicados.
As empresas terão que cortar investimentos para equilibrar as contas. Haverá perda de competitividade, tanto no mercado interno quanto nas exportações.
A elevação dos preços ao consumidor final trará como efeito de curto prazo o aumento da inflação.
O número de empregos informais vai aumentar.
Diante deste cenário perturbador, a Rede de Associações Comerciais espera que o Congresso Nacional corrija esta distorção e tamanha injustiça com a classe empreendedora e, assim, derrube o veto.