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Piracicaba perde 1.677 postos de trabalho em abril

Notícias 05 de junho de 2020

Piracicaba teve, no mês de abril, redução de 1.677 postos de trabalho. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério da Economia. Esta é a segunda queda consecutiva, neste ano, no saldo (diferença entre desligamentos e admissões) de empregos da cidade. Em março, o saldo dos empregos foi de menos 17.

 

Os índices mostram os setores que mais registraram quedas nos empregos no mês de abril em Piracicaba: o Comércio teve redução de 716 postos de trabalho; Serviços, com menos 700 empregos; Indústria, com 449 demissões e a Construção Civil, demitiu 72 empregados. 

 

Para o presidente da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), Luiz Carlos Furtuoso, o saldo negativo de abril já reflete a realidade de muitos estabelecimentos fechados devido à pandemia de Covid-19. “Desemprego sempre traz consequências para todas as atividades. Não consumindo, o comércio não compra da indústria, que não compra de seus fornecedores e daí por diante em toda a cadeira produtiva. A maioria está fechada há cerca de 80 dias. Já viemos de um período de crise de alguns anos e o capital de giro das empresas foi reduzido, por isso, o impacto foi muito maior. Não sabemos o que ainda gerará de consequência em termos de desemprego. Como os próprios números (do Caged) demonstram, até fevereiro estávamos recuperando emprego e agora perdemos novamente. Em maio, junho e julho, certamente, será mantido esse quadro de demissões”, afirma.

 

No mês de abril houve em Piracicaba 3.415 desligamentos contra 1.738 admissões, o que gerou, portanto, a redução de 1.677 empregos. Em março, houveram 4.122 desligamentos ante 4.105 contratações. No mês de janeiro e fevereiro o saldo de empregos foi positivo: 160 e 544, respectivamente.

 

Os índices de emprego nacionais também apontaram saldo negativo: - 240.702 em março e de - 860.503 no mês de abril, enquanto nos meses de janeiro e fevereiro, os resultados foram positivos, consecutivamente: 113.155 e 224.818 empregos gerados.

 

Furtuoso ressalta, ainda, que a Acipi tem apoiado as empresas a fim de que possam ser evitadas, ao máximo, as demissões. “Elas estão tentando manter os empregos porque é fundamental para a continuidade delas e para amenizar os impactos na sociedade. Esperamos voltar à vida normal, na medida do possível, para que possa ser retomada a economia. Por isso, é importante que a sociedade colabore nesse momento.  As empresas estão respeitando os cuidados necessários para suas atividades e a liberação do comércio para o funcionamento requer responsabilidade de toda cidade em respeitar as regras e os cuidados já orientados pelas autoridades de saúde. Cada um precisa dar a sua contribuição e, assim, sairmos desta situação difícil o quanto antes e com tranquilidade, reduzindo todo o estresse e perdas gerados neste período”, destaca.

 

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