Queda da temperatura ajuda elevar vendas, diz dirigente

O movimento nas lojas da cidade de Pompeia está sendo maior em virtude da busca por roupa e eletrodomésticos para enfrentar a queda nas temperaturas que apesar de instáveis, estão acontecendo em grande intensidade. “Apesar de que o frio não tem se mantido, na dúvida o pessoal está procurando se aquecer”, disse o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Pompeia, Rinaldo José Traskini, ao conversar com um grupo de comerciantes associados nos ramos de confecção e eletrônicos. “Seria interessante para o comércio se o frio perdurasse por vários dias”, opinou o dirigente que enxerga na instabilidade do frio, o reflexo no comércio. “O movimento de vendas do varejo da capital paulista cresceu em média 3,5% na primeira quinzena de julho de 2019 frente ao mesmo período de 2018”, anunciou o dirigente pompeiano ao observar o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Para o integrante do Conselho Fiscal da associação comercial de Pompeia, Ailton Figueiredo de Lima, o movimento na capital paulista dita o comportamento no varejo do Brasil, por ser o maior centro comercial da América Latina. “A média resulta das altas de 2,9% do sistema a prazo e de 4,1% do sistema a vista, com as vendas no inverno”, comentou o dirigente ao acompanhar os índices da pesquisa realizada no varejo paulistano. “São dados animadores, mas circunstanciais”, disse o conselheiro ao acrescentar que a quantidade de dias com frio no ano passado foi menor. “A moda outono-inverno, além de cobertores e edredons estão sendo mais procurados este ano, por existirem mais dias com frio intenso”, analisou o dirigente pompeiano que concorda na prática. “Realmente fez mais frio este ano do que no ano passado, por enquanto”, arriscou um palpite. “Isso beneficiou, também, o ramo de bens duráveis, pois as pessoas acabam comprando eletrodomésticos como cafeteiras elétricas e aquecedores com mais interesse”, falou ao observar a procura por esses itens, também, nesta época do ano.

A torcida dos dirigentes da associação comercial é para que o frio se prolongue ainda por mais algumas semanas, mesmo alternando. “Ainda é prematuro uma análise mais segura em virtude da volatilidade que é grande”, acrescentou o conselheiro fiscal da ACE de Pompeia. O Balanço de Vendas da ACSP mostra que no período acumulado de 1/1/2019 a 15/7/2019 o varejo em SP cresceu em média apenas 1,7% (sobre igual período do ano passado). Na comparação com os quinze primeiros dias de junho de 2019, o movimento de vendas na capital caiu em média 10,1% na primeira quinzena de julho, com igual número de dias úteis. A explicação é que se trata de um resultado sazonal, pois a primeira quinzena de junho contou com o Dia dos Namorados, a quarta melhor data para o varejo. O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia da ACSP com base em amostra da Boa Vista SCPC.

LEGENDA – Rinaldo José Traskini e Ailton Figueiredo de Lima, falam sobre a influência do frio nas vendas do comércio

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O movimento nas lojas da cidade de Pompeia está sendo maior emvirtude da busca por roupa e eletrodomésticos para enfrentar a quedanas temperaturas que apesar de instáveis, estão acontecendo em grandeintensidade. “Apesar de que o frio não tem se mantido, na dúvida opessoal está procurando se aquecer”, disse o presidente da AssociaçãoComercial e Empresarial de Pompeia, Rinaldo José Traskini, aoconversar com um grupo de comerciantes associados nos ramos deconfecção e eletrônicos. “Seria interessante para o comércio se o frioperdurasse por vários dias”, opinou o dirigente que enxerga nainstabilidade do frio, o reflexo no comércio. “O movimento de vendasdo varejo da capital paulista cresceu em média 3,5% na primeiraquinzena de julho de 2019 frente ao mesmo período de 2018”, anunciou odirigente pompeiano ao observar o Balanço de Vendas da AssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP).Para o integrante do Conselho Fiscal da associação comercial dePompeia, Ailton Figueiredo de Lima, o movimento na capital paulistadita o comportamento no varejo do Brasil, por ser o maior centrocomercial da América Latina. “A média resulta das altas de 2,9% dosistema a prazo e de 4,1% do sistema a vista, com as vendas noinverno”, comentou o dirigente ao acompanhar os índices da pesquisarealizada no varejo paulistano. “São dados animadores, mascircunstanciais”, disse o conselheiro ao acrescentar que a quantidade
de dias com frio no ano passado foi menor. “A moda outono-inverno,além de cobertores e edredons estão sendo mais procurados este ano,por existirem mais dias com frio intenso”, analisou o dirigentepompeiano que concorda na prática. “Realmente fez mais frio este anodo que no ano passado, por enquanto”, arriscou um palpite. “Issobeneficiou, também, o ramo de bens duráveis, pois as pessoas acabamcomprando eletrodomésticos como cafeteiras elétricas e aquecedores commais interesse”, falou ao observar a procura por esses itens, também,nesta época do ano.A torcida dos dirigentes da associação comercial é para que o friose prolongue ainda por mais algumas semanas, mesmo alternando. “Aindaé prematuro uma análise mais segura em virtude da volatilidade que égrande”, acrescentou o conselheiro fiscal da ACE de Pompeia. O Balançode Vendas da ACSP mostra que no período acumulado de 1/1/2019 a15/7/2019 o varejo em SP cresceu em média apenas 1,7% (sobre igualperíodo do ano passado). Na comparação com os quinze primeiros dias dejunho de 2019, o movimento de vendas na capital caiu em média 10,1% naprimeira quinzena de julho, com igual número de dias úteis. Aexplicação é que se trata de um resultado sazonal, pois a primeiraquinzena de junho contou com o Dia dos Namorados, a quarta melhor datapara o varejo. O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto deEconomia da ACSP com base em amostra da Boa Vista SCPC.
LEGENDA – Rinaldo José Traskini e Ailton Figueiredo de Lima, falamsobre a influência do frio nas vendas do comércioLEGENDA/FOTO – ARQUIVO: Rinaldo X Ailton#
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