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Robson Martuchi representa Ourinhos e região em reunião dos Conselhos Consultivos do SESI e SENAI

Notícias 26 de junho de 2020

Na tarde desta quinta-feira, a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo) realizou uma reunião online conjunta entre os Conselhos Consultivos do SESI e
SENAI das regiões de Marília e Ourinhos. O tema foi a situação econômica e as linhas de
crédito que o Governo Federal oferece para as empresas. Como mediador e palestrante,
participou o especialista da FIESP, Renato Corona.
Inicialmente, foi apresentado um panorama geral da economia brasileira frente à
crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. A expectativa, segundo estudos da
FIESP, é de que o Brasil feche o ano com PIB negativo de -6,5%. Quanto ao desemprego,
conforme Corona, deveremos chegar a 16 milhões de desempregados.
Foi esse quadro que levou a FIESP a pleitear linhas de crédito especiais para o setor
industrial junto ao Governo Federal e bancos. O reclamo geral, no entanto, manifestado
durante a reunião, são as altas taxas de juros que deixam as ofertas de crédito do Governo
Federal pouco atrativas, inviáveis em alguns casos. Há taxas que chegam a 17% a.a., por
exemplo.
Outra reclamação é de que os bancos dificultam a liberação dessas linhas de
crédito para as pequenas e médias indústrias, reservando os recursos para as grandes
corporações. Renato Corona orientou sobre vários argumentos utilizados pelos bancos
que não podem impedir a ajuda aos empresários, como dívidas com prefeituras, por
exemplo. Segundo ele, somente dívidas federais podem impedir a liberação dos créditos.
MARTUCHI COBRA – O engenheiro Robson Martuchi, diretor da FIESP para a região de
Ourinhos, foi incisivo quanto a essa dificuldade colocada pelos bancos para as pequenas e
médias indústrias. Renato Corona informou que a própria FIESP pode auxiliar as empresas

Rua Orlando Migliari, 148 – Jd. Ouro Verde - Ourinhos/SP – Fone: (14) 3026-8118
fernando.cavezale@agencialikeup.com.br - (14) 99777-9708

que tiverem dificuldade com os bancos, inclusive na negociação. Segundo ele, esse pedido
de apoio pode ser feito através do site da FIESP.
Na avaliação de Robson Martuchi, que também se mostrou preocupado com a
postura do Governo Federal, houve muito atraso na apresentação de alternativas para o
pequeno industrial. “Cada CNPJ que morre deixa órfãos muitos CPFs”, afirmou. O diretor
regional opinou que o Governo Federal precisa acelerar a implantação de medidas
emergenciais de socorro às indústrias para evitar um caos econômico ainda maior.
“Como sempre, nosso presidente Paulo Skaf, consegue ter uma visão global da
situação para que nossa entidade consiga colaborar com a sociedade em várias frentes, na
alimentação, no conserto de equipamentos médicos, no apoio ao pequeno empresário, e,
agora, até no conforto às pessoas carentes para enfrentar o inverno”, contou Robson
Martuchi.
AÇÕES FIESP - Durante a reunião sobre o tema “A indústria contra o coronavírus, foram
apresentadas as diversas ações que a FIESP, através de SESI e SENAI, está realizando para
amenizar os impactos da Covid-19 no Estado. Como exemplo, de forma articulada com
hospitais da rede pública, técnicos do SENAI estão consertando respiradores e
ventiladores mecânicos quebrados. Já foram reparados 157 equipamentos até agora.
Também estão sendo auxiliados os empresários para sua entrada no mundo
digital, principalmente em como iniciar o comércio eletrônico. São orientados sobre
tecnologia e inovação, soluções remotas, plataformas digitais, design thinking, entre
outros novos conceitos que podem ajudá-los a superar a crise atual.
A FIESP fez ainda a doação de 350 mil embalagens de álcool gel, 520 mil máscaras
cirúrgicas e 37 mil máscaras “face shield”. Pelo SESI, com o início do inverno, também
estão sendo doados cobertores. Desde o início de maio, estão sendo oferecidas refeições
diariamente a famílias carentes. Somente em Ourinhos já foram entregues 57.700
refeições através de 12 entidades assistenciais parceiras, e 700 cobertores. Na região de
Marília, os números foram os mesmos. Em Santa Cruz do Rio Pardo, foram 42.500
refeições e 400 cobertores.

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