A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) recebeu nessa quarta-feira (21/8) o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Vitor Aly, que falou sobre iniciativas para minimizar enchentes e alagamentos na cidade.
O vice-presidente da ACSP e coordenador do Conselho de Política Urbana da entidade, Antonio Carlos Pela, ao se referir aos piscinões, disse acreditar que esse tipo de reservatório não pode ser visto como única solução e que a Prefeitura também deveria investir em outras opções de aumento da capacidade da rede de drenagem da capital. “É muito interessante a alternativa desses piscinões ganharem funções complementares, além de reservar água, e contribuir para a revitalização de espaços degradados e agregar áreas verdes”, disse Pela, acrescentando que o investimento em obras de microdrenagem é fundamental para evitar novas tragédias e prejuízos.
Diante desse tema, Aly explicou que, além de ter muitos problemas induzidos por erros técnicos e de má gestão de uso do solo, a manutenção desse instrumento custa R$ 200 milhões por ano aos cofres públicos. “Fizemos um estudo com a USP para entender qual a eficiência dos piscinões e saber se eles estão trabalhando no seu limite. Para nossa surpresa, a conclusão foi bem negativa.”
A atual gestão ainda pensa em conseguir o apoio da iniciativa privada para gerir os 31 piscinões (5 novos) que devem ser entregues até o fim deste mandato. A ideia é permitir o direito de construir sobre piscinões como contrapartida a requalificação e conservação dessas galerias pluviais.
O evento foi organizado pelo Conselho de Política Urbana da ACSP, que tem a missão de apoiar o empreendedorismo na cidade de São Paulo por meio do acompanhamento técnico e divulgação das principais iniciativas do executivo e legislativo municipal, bem como ser protagonista na busca por uma cidade com maior qualidade de vida e melhor ambiente de negócios.
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Patrícia Gomes Baptista
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