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União de esforços para exportação dos pequenos

Notícias 22 de agosto de 2024

Lançamento do BRCC na sede da CACB | Fotos: Reisy Ruzzi/CACB

O conselho que forma a Brazilian Chamber of Commerce (BCC) se reuniu pela primeira vez, nesta quarta-feira (21), e marcou o lançamento deste braço internacional da CACB, que tem como missão apoiar as vendas internacionais das pequenas empresas. Nas palavras do presidente da CACB, Alfredo Cotait, o objetivo é que o conselho junte esforços.” O objetivo não é aumentar a receita, mas sim o número de empresas exportadoras”.

A “força-tarefa” é formada por conselheiros e cooperadores de 26 órgãos públicos e privados que, de alguma forma, são envolvidos com o mercado internacional e com micro, pequenas e médias empresas. Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), revelou que as micro e pequenas empresas são responsáveis por menos de 1% do valor exportado pelo Brasil. Marcela Carvalho, secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), colegiado que reúne 10 ministérios, enxerga a “capilaridade e a transversalidade” da CACB como uma grande vantagem para melhorar esse quadro.

O empresário Paulo Octavio prestigiou o lançamento da BCC. Na foto, ele está ao lado de Alfredo Cotait Neto, presidente da CACB. Na sequência, Ana Claudia Badra Cotait, presidente do CME,  e Paco Britto, secretário de Relações Internacionais do Governo do Distrito Federal

Brazilian Chamber of Commerce vai funcionar com base operacional no Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex), entidade que acelera o acesso de pequenas empresas ao comércio internacional e que teve como berço a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A partir daí, fará um ponto de conexão entre as federações estaduais, associações comerciais, empresas, empresários e investidores oferecendo apoio e serviços. Maurício Manfré, coordenador de Relações Internacionais da CACB, explica que a ideia é “criar um ambiente em que se apresentem ofertas de demandas, um ambiente para podermos nos ajudar colocando o setor privado à disposição do público”.

Representando o Ministério de Relações Exteriores, o diplomata Durval Carvalho contou que o Itamaraty não só tem informações sobre os mercados internacionais, mas conhece as realidades de regiões dos países. Ele explicou que há estrutura para “fazer o chão de feira, mas muitas vezes, o produtor não consegue pagar uma estadia de cinco dias no país, o que causa uma frustração”.

O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) foi representado na reunião pela secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres

De acordo com Frederico Lamego, superintendente da Unidade de Negócios Internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), um caminho a ser trilhado é olhar para mercados onde “de fato as pequenas e médias empresas podem ser competitivas” e citou a América Latina, a África e o Oriente Médio. Ivan Tonet, gerente das Unidades de Acesso a Mercados do Sebrae, acredita que o potencial é muito maior do que o alcance atual. “Um estudo realizado a partir de análise da Classificação de Atividade Econômica (Cnae) mostra que atualmente 11.450 pequenas empresas exportam, mas é possível enxergar potencial em outras 364 mil”.

Pontuando as falas ao longo do encontro, Alfredo Cotait defendeu mais uma vez a criação de um ministério para desenvolver o comércio exterior como política do país dando ao segmento o “peso que ele merece: “O Brasil é um continente e merecia ter uma participação muito maior no mercado exterior. Espero contar com todos os presentes para essa pauta unificada”.

Fonte: CACB

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