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440 mil cédulas descobertas não surpreende dirigente

Notícias 28 de janeiro de 2020

A retirada do mercado de 440 mil cédulas de reais falsificadas pelo Banco Central no ano passado, não surpreendeu o superintendente da Associação Comercial e Industrial de Marilia, José Augusto Gomes, que acredita na existências de muito mais cédulas falsas no varejo em geral. “Muita gente não sabe o que fazer quando recebe uma nota falsa”, afirmou o dirigente mariliense que constantemente recebe a visita de um comerciante da cidade que recebeu um nota falsa e busca informações de como proceder. “Apesar de existir muito mais, só essa quantidade equivale a R$ 27,7 milhões de um dinheiro que, na verdade, não vale nada e que deixou de circular”, lamentou o diretor da associação comercial de Marília que vem constantemente realizando campanhas no sentido de orientar o lojista mariliense de como evitar receber uma nota falsa.

O número de 2019 - ainda parcial - representa uma queda de 21,2% em relação ao verificado em 2018, quando 557,5 mil cédulas foram retidas pelo BC. Conforme a instituição, as estatísticas referentes a 2019 ainda não estão consolidadas, porque há uma defasagem entre a apreensão da cédula, o encaminhamento à autoridade monetária e o exame de autenticidade. Assim, o número final do ano passado somente estará disponível ao longo do primeiro semestre de 2020. De acordo com a autoridade monetária, as cédulas identificadas como falsas podem ter três origens: Primeiro - elas podem ter sido identificadas pelos bancos como suspeitas, em operações com pessoas físicas e empresas, e encaminhadas para exame no BC. Segundo - elas podem ter sido identificadas como falsas nos depósitos dos próprios bancos. Terceiro - as cédulas podem ter sido retidas por órgãos policiais em operações diversas.

Entre as notas mais falsificadas em 2019 estão as com valores maiores, como ocorre tradicionalmente. A campeã é a nota de R$ 100 da segunda família do real, com aproximadamente 175 mil falsificações. Já as notas de R$ 50 da segunda família somaram perto de 68 mil falsificações. Essa segunda família de notas do real foi lançada em 2010, a partir das cédulas de valor mais alto (R$ 100 e R$ 50). A maior parte das notas em circulação hoje é justamente desta família, e não da primeira família do real, que surgiu em 1994. Apesar de não serem mais produzidas, as cédulas da primeira família seguem em circulação e podem ser aceitas normalmente.

Os dados parciais do BC mostram que o Estado de São Paulo apresentou o maior índice de notas falsificadas. No ano passado, 149,2 mil cédulas foram apreendidas pela autoridade monetária, o que corresponde a 34% do total. Na sequência aparecem Minas Gerais, com 56,3 mil cédulas falsificadas (13% do total), Rio de Janeiro, com 39.5 mil unidades (9%) e Rio Grande do Sul, com 28,6 mil (7%). Os Estados com menos notas falsificadas apreendidas foram Amapá (264 unidades) e Acre (199 notas) - regiões onde a população e o dinheiro físico em circulação também são de montantes menores.

O comerciante que receber uma cédula falsa, deve procurar uma agência bancária ou uma representação do Banco Central para solicitar o exame da nota. Será entregue um protocolo para a pessoa e será verificada a autenticidade da cédula. Se for verdadeira, o que quase nunca ocorre, ela é devolvida. Caso contrário, o prejuízo é do portador da moeda. Para não arcar com esse prejuízo, muitos dos que recebem dinheiro falso repassam a moeda no comércio. Mas é bom lembrar que, mesmo tendo recebido a nota de boa-fé, ao tentar repassá-la a pessoa pode ser condenada a uma pena de seis meses a dois anos de detenção. Para o falsificador, conforme o artigo 289 do Código Penal, a pena varia de três a 12 anos de reclusão.

 

LEGENDA – José Augusto Gomes, da associação comercial, faz o alerta sobre o recebimento de dinheiro falso

LEGENDA/FOTO – ARQUIVO: Guto 280120

 

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