Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

AC de São Paulo prevê crescimento modesto em 2023.

Notícias 30 de janeiro de 2023

O presidente da FACEPS (Federação das Associações Comerciais do Estado de
São Paulo) que também é presidente da ACSP (Associação Comercial de São
Paulo), Alfredo Cotait Neto, afirmou que a expectativa de crescimento das vendas
do varejo deste ano é modesta: cerca de 1,5% sobre 2022.

Diante de uma expectativa tão baixa vindo da maior associação do Estado, o
presidente da ACE Ourinhos, Robson Martuchi destaca uma perspectiva de
crescimento muito baixa no município. "Estamos preocupados pois as empresas
estão fechando as portas, demitindo até 10% do quadro de funcionários e a
perspectiva de crescimento é muito baixa".

Robson ressalta que o congresso deve tomar uma atitude para colocar o governo
federal em uma linha correta de trabalho. "Ficamos preocupados com o rumo do
país, do nosso Estado, principalmente porque representamos uma classe muito
forte. A missão das associações comerciais é trazer ferramentas para que os
empresários possam utilizá-las para manter suas atividades e ampliá-las, fazendo
com que isso gere mais emprego e renda para nossa cidade e para a região. Sem
empresas não há emprego, sem emprego não há renda. Nosso compromisso com a
categoria está mantido, por isso estamos acompanhando de perto, presente aos
eventos, ao lado dessas pessoas que estão a frente da ACSP e Facesp", disse.

Por que uma expectativa tão baixa?

A perspectiva da ACSP é que alguns fatores irão limitar o crescimento do setor,
especialmente no primeiro semestre: juros elevados, juntamente com a alta da
inadimplência das famílias e a queda na renda.

No segundo semestre as vendas devem acelerar um pouco, sustentadas
principalmente pelo Bolsa Família e pela disponibilidade de crédito. Mas não devem
deslanchar por conta do elevado nível de endividamento do brasileiro e dos juros
proibitivos.

Apesar de o novo governo ter anunciado uma série de medidas fiscais, elas não
garantem tranquilidade aos agentes econômicos no médio e longo prazo, de acordo
com Marcel Solimeo, economista da ACSP. “Não parecem ser suficientes para
estimular o Banco Central a baixar os juros”, disse o economista.

O comércio tem moderado suas projeções também pela frustração com o
desempenho do ano passado. Depois de um longo período de restrições às
atividades econômicas motivadas pela pandemia de covid-19, parecia que 2022
seria um ano de forte recuperação das vendas. Mas até novembro a alta acumulada
é de 1,1%, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE