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ACIC debate crise hídrica em comissão na Câmara dos Deputados

Notícias 04 de abril de 2014

O vice-presidente da ACIC e deputado federal, Guilherme Campos, realizou nesta quinta-feira, dia 03, uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o fornecimento de água nos municípios abastecidos pela bacia hidrográfica formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

A audiência, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, foi resultado de um requerimento do deputado e ocorreu  justamente no dia em que volume do Sistema Cantareira chegou ao índice mais baixo de sua história: 13%.

De acordo com os números apresentados pelo vice-presidente da ACIC, há exatamente um ano o volume do Cantareira estava em 60%. “É preciso que todos tenham consciência de como essa situação é grave. Em agosto do ano passado o índice estava em 53%. Se hoje vivemos a situação de 13%, qual é a garantia de que teremos abastecimento em agosto deste ano?”, questionou Campos.

A preocupação de Campos foi direcionada a várias autoridades no assunto presentes na comissão. Participaram o secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), Francisco Lahoz; o presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo e o prefeito de Piracicaba e representante do Comitê do PCJ, Gabriel Ferrato. Também estavam presentes representantes da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da Federação das Associações Rurais do Estado de São Paulo.

A SANASA foi representada por seu presidente  Arly de Lara Romêo. Sabesp e Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo enviaram representantes e também foram questionados pelo vice-presidente da ACIC.

Campos ressaltou a necessidade de o governo do Estado de São Paulo reconhecer abertamente a crise hídrica pela qual passam os paulistas e tomar medidas emergenciais rapidamente para evitar uma falência no sistema de abastecimento.

“Sei que muito foi feito na região do PCJ, mas o Estado também precisa fazer sua parte”, enfatizou Guilherme Campos ao defender que não há uma saída a curto prazo que não seja o racionamento.

Ele atentou para o impacto que a crise hídrica pode causar na economia, já que a produção irrigável de hortaliças pode ficar comprometida, interferindo no abastecimento, qualidade e preço desses produtos. Segundo ele, o setor industrial também pode ser sacrificado pela situação.

A presidente  da ACIC, Adriana Flosi, também presente na Câmara dos Deputados, ressaltou o esforço da entidade para pedir aos varejistas o uso racional da água. “Mas não adianta o esforço do setor e da população em geral, se o Estado de São Paulo não der a essa situação o tratamento grave que ela de fato merece”, disse ela.

Assim como Adriana, muitos dos presentes defenderam o uso restritivo do Sistema Cantareira, que é o maior reservatório de água de São Paulo. Entre os que defenderam a restrição do abastecimento estavam Francisco Lahoz e Vicente Andreu Guillo.

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