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ACIC participa de debate sobre obras da Glicério
Notícias
21 de maio de 2015
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas, Adriana Flosi, participou nesta quinta-feira de um debate público na Câmara Municipal de Campinas para atualizar a população sobre o andamento da obra da Avenida Francisco Glicério.
"Reconhecemos a importância da obra para a cidade e o esforço da secretaria de Desenvolvimento Econômico para o bom andamento do projeto. Porém, vou diariamente à avenida e tenho de me solidarizar com os comerciantes e permissionários. O primeiro trecho da obra (entre Avenida Orosimbo Maia e Rua Marechal Deodoro) começou dia 28 de fevereiro e ainda está interditado, apesar da previsão ter sido de 40 dias", disse.
De acordo com Adriana, a Associação tem dado suporte aos comerciantes que precisarem, já que o custo com as adequações de fachada e das instalações de energia e telecomunicações serão responsabilidade de cada proprietário de imóvel. "Como a obra é uma decisão da Administração Municipal, cabe à Associação minimizar os efeitos negativos pelos quais passam lojistas e permissionários", completou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Samuel Rossilho, responsável por coordenar a obra, reconheceu que o primeiro trecho da obra está sendo "complicado", o que obrigou os técnicos a superarem imprevistos e se submeterem a um retrabalho. "O segundo trecho (a partir da Rua Marechal Deodoro) está em condições melhores e terá os prazos cumpridos", garantiu Rossilho.
Entre as preocupações da presidente da ACIC está a garantia de que a quantidade de permissionários ao logo da avenida não será ampliado. "Essa é uma garantia para lojistas e também para os permissionários que já atuam na Glicério, ele precisam ter a certeza de que terão esse direito garantido e permanecerão trabalhando no local", disse.
Segundo o presidente da SETEC (Serviços Técnicos Gerais), Sebastião Sérgio Buani dos Santos, há atualmente na via sete bancas de jornais, 12 de alimentação e 14 carrinhos manuais e todas essas 33 estruturas serão mantidas com as mesmas características. "Estamos estudando isso com cuidado, pois todas bancas e carrinhos passarão para o lado esquerdo da via", completou o presidente da autarquia.
Serviços
O gerente de operações da CPFL, Rodrigo Bianchi, ressaltou que a obra está na fase civil e que a parte elétrica interferirá da menor maneira possível na rotina de lojistas e moradores. "Nessa fase, o corte de energia será feita de maneira programada e negociada. Cada imóvel ficará de cinco a seis horas, no máximo, sem o fornecimento do serviço", reiterou.
Também presente ao debate, o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, deu detalhes de como ficará o viário e explicou que as alterações necessárias no trânsito da região estão sendo planejadas e informadas em tempo para que a população possa se adaptar.
Para o representante da Sanasa, Fernando Rossilho, a empresa trata a obra como um importante projeto de controle de perdas, já que a rede é centenária e a substituição vai permitir a redução de vazamentos e aumentar a resistência da rede. "O trabalho de religamento do fornecimento de água tem sido feito de maneira imediata", explicou.
Apoio a lojistas
A ACIC oferece - via Cooperativa de Crédito Sicoob Paullista, da qual a instituição é cooperada - um financiamento com juros mais baixos por meio da linha BNDES Automático, para a realização das reformas de adequação.
A ACIC também pode encaminhar os interessados a um mesmo profissional de engenharia e arquitetura para realização dos projetos. Formando grupos de interessados, a execução do serviço pode ter preços melhores que os de mercado e será realizado por profissionais que já estão informados sobre as exigências da obra.
O Sebrae-SP, a convite da ACIC, aceita oferecer seus programas, gratuitos ou subsidiados, para os lojistas interessados em reformar também a parte interna da loja aplicando técnicas modernas para aproveitar melhor o espaço, melhorar a imagem do estabelecimento e aumentar o potencial de vendas.
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