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Acim projeta aquecimento de R$ 84 milhões na cidade

Notícias 11 de novembro de 2016

José Augusto Gomes, da Acim, acredita que o consumidor quer poupar maior parte do 13º salário deste ano
 
O superintendente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, José Augusto Gomes, considera importante o investimento a ser feito na cidade com o pagamento do 13º salário, por parte das empresas, servidores públicos e demais organizações, divididos em duas parcelas neste período do ano. Segundo o dirigente essa quantia ajudará no aquecimento da economia local, seja para investimento nas lojas ou na quitação de dívidas. “Saber o que o consumidor fará é difícil imaginar”, falou o dirigente ao prever a quantia superior a R$ 84 milhões de montante a ser esperado, diante dos dados estatísticos sobre postos de trabalho existentes e projeções econômicas. “Um número estimado, diante dos índices do Governo, quanto a emprego e nível salarial”, argumentou ao criar uma planilha neste sentido, e monitorar anualmente.

Segundo o diretor superintendente da associação comercial mariliense, as 51 cidades da região entorno de Marília envolvem aproximadamente 203 mil pessoas com postos de trabalho definidos, movimentando um valor na ordem de R$ 305 milhões, direcionando para Marília o valor superior a R$ 84 milhões. “A tendência é que na primeira parcela a quantia maior seja na recuperação do crédito, com o pagamento de dívidas”, imagina o dirigente. “Certamente depois vem as vendas do Natal”, disse confiante sem ter condições de ter certeza sobre qual será a preferência ou a ordem das duas ações. “Tem aqueles que vão poupar esperando dias piores, com desemprego, saúde, pagamento do IPTU, IPVA e volta as aulas no começo do ano”, lembrou.

Um detalhe importante calculado pelo superintendente da Acim é quanto a inadimplência. Nos 10 meses deste ano o crescimento da dívida existente no comércio de Marília chegou a aumentar 2,5% no acumulado dos últimos cinco anos, superando no mês de outubro, por exemplo, a quantia de R$ 15 milhões que deixa de circular entre as lojas da cidade. “Percebe-se que poupar está sendo a prioridade, ao invés de pagamento de dívidas ou compras no comércio”, analisou José Augusto Gomes ao citar o desemprego como sendo a maior preocupação e motivo da queda do poder de compra do consumidor em geral. “As dívidas crescem e as vendas não acontecem, porque a população está sem dinheiro”, resumiu o dirigente mariliense em tom de preocupação. “Somente com políticas públicas, estimulando o empresariado é que o quadro vai se reverter”, falou.

Na opinião do dirigente da associação comercial mariliense não existe outra forma de melhoria na economia sem a criação de mais empregos, abertura de novas empresas e estímulo ao setor produtivo. “É preciso rever conceitos e práticas econômicas para fazer a retomada do crescimento, criando novos postos de trabalho, mais empresas no mercado e menor carga tributária”, falou ao apontar os três aspectos que considera importantes para a “oxigenação” da economia em geral. “Juros, taxas e impostos precisam ser avaliados para não serem dificuldades”, falou. “Se não ajudar o empresário a “respirar”, não haverá postos de trabalhos e por consequência sem dinheiro para o consumidor investir, o que deixará a inadimplência ainda maior”, comentou ao acreditar num período de vendas enxuto para este ano. “Mesmo assim, será melhor que o ano passado”, defendeu José Augusto Gomes.

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