A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), está reforçando o alerta frequente aos comerciantes em geral, que novamente estão sendo enviados para alguns lojistas da cidade, em nome da Associação Comercial Empresarial do Brasil, cobranças indevidas, considerado como o “golpe do boleto falso”, em que o comerciante ao pagar a cobrança bancária de forma desatenta, perde o dinheiro, uma vez que se trata de uma cobrança indevida. “Não é possível recuperar o dinheiro pago”, avisou Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da associação comercial. “O ideal é não pagar, pois, do contrário não existem meios de recuperar o valor depositado”, ressaltou.

Visando tumultuar o sistema de pagamento das empresas, a cobrança é enviada pelos Correios igual a qualquer cobrança bancária. Ao observar o nome: Associação Comercial Empresarial do Brasil, o comerciante pode se confundir com a Associação Comercial e Industrial de Marília, e achando se tratar da mensalidade ou dos serviços contratados, o pagamento é efetuado. Quando percebe se tratar de pagamento indevido, o comerciante tenta reaver o dinheiro através dos dados emitidos na cobrança, e descobre se tratar de dados falsos sem a possibilidade de rastreamento “É um golpe antigo, mas que muita gente cai por estar desatenta”, disse Libânio Victor Nunes de Oliveira que já recebeu este tipo de cobrança, mas não pagou. “Na hora de pagar qualquer cobrança bancária é preciso verificar do que se trata”, ensinou.

Os valores variam, já que não existem critérios, porém, as informações da empresa como sacado estão corretos. “Não é difícil descobrir este tipo de informação, e na cobrança passa a impressão de que está tudo correto”, comentou o dirigente ao ratificar o aviso, alertando todo e qualquer tipo de comerciante. “A cobrança é enviada aleatoriamente, ou seja, não existe um segmento ou uma região na cidade”, explicou ao dizer que toda e qualquer cobrança que o lojista receber é preciso comparar com o contrato entre as partes. “Não havendo certeza não efetue qualquer tipo de pagamento”, ensinou o dirigente. “E se duvidar do documento, procure a Acim que existem meios de rastrear a atividade da empresa que efetuou a cobrança”, completou o dirigente que detém na associação comercial inúmeros “boletos falsos”, para efeito de comparação. “O nome varia, mas o golpe é o mesmo”, disse.

A diretoria da Acim já solicitou das instituições financeiras, bem como da Polícia Federal atitudes neste sentido, de âmbito nacional. No ano passado uma quadrilha foi presa em Campinas, aplicando este tipo de golpe, enquanto que os bancos até o momento não alteraram a forma de emitir a cobrança. “É preciso que haja mais critérios por parte dos bancos, quanto as empresas que efetuam a emissão de qualquer tipo de cobrança”, comentou Libânio Victor Nunes de Oliveira que também é favorável a este tipo de atitude sugerida pelas associações comerciais do Estado de São Paulo.

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