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Acim teme por desemprego e mais fechamento de lojas

Notícias 14 de setembro de 2015



Reunião realizada na sede da Acim mostrou que negociação da convenção de trabalho será complicada
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marilia (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira, demonstrou grande preocupação com o futuro do comércio em geral ao participar da assembleia geral extraordinária promovida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Marília, na sede da associação comercial, quando percebeu a dificuldade que será chegar num acordo sobre a convenção coletiva de trabalho com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio. “Da forma como acontecem esses acordos, não tenho dúvidas de que haverá mais demissões no comércio e mais lojas fecharão, se não houver uma mudança de ambos os lados”, disse o dirigente da Acim ao ouvir do presidente do sindicato patronal, Pedro Pavão, o desgaste que acontece para se chegar num acordo de trabalho. “Se não houver um bom senso da parte dos trabalhadores, a situação vai piorar”, acredita o presidente da associação comercial mariliense.

Na reunião realizada entre os comerciantes a discussão teve como foco as condições de se manter uma empresa aberta e funcionando. “A elevada carga tributária existente e as ameaças que estamos ouvindo de que os impostos vão aumentar, não tenho dúvidas de que as demissões acontecerão e de que muitas empresas fecharão por não terem condições de continuar a funcionar”, lamentou Libânio Victor Nunes de Oliveira que também concordou com a proposta de apenas a reposição da inflação ou parte dela do período, parcelado, e nada mais. “Não devemos esquecer que tanto o comerciante como o comerciário dependem da loja”, explicou o presidente da Acim. “Se a loja não abrir e oferecer condições de vendas, não terá mais comerciante e nem comerciário”, resumiu ao deixar claro que qualquer proposta fora essa da reposição da inflação, ameaça a estabilidade da maioria das empresas em Marília e região. O reajuste salarial será atualizado com o índice inflacionário do período, ou parte dele, e os comerciantes não aceitam nenhuma alteração no auxilio refeição, remuneração das horas extras, contribuição assistencial, folgas aos sábados ou qualquer outra proposta. “É melhor manter a loja aberta e manter os empregos, do que exigir aquilo que a loja não consegue, obrigando o fechamento e as demissões”, repetiu o presidente da Acim demonstrando muita preocupação com a situação.

Na exposição que fez Pedro Pavão apresentou sugestões, mostrou a proposta que recebeu do sindicato dos comerciários, mostrou os índices de negociação, projeção do que pode acontecer, acordos já firmados e principalmente o desgaste existente em qualquer negociação neste período do ano. “O importante é que vamos procurar fechar inicialmente uma convenção coletiva de trabalho e um acordo o quanto antes, evitando o dissídio coletivo de trabalho que é definido na Justiça que nunca agrada ambos os lados”, explicou o presidente do sindicato patronal satisfeito com o apoio recebido dos lojistas. “Os comerciantes não fazem ideia da pressão, do desgaste, das frustrações e principalmente do nervosismo que é esse tipo de negociação”, lamentou o dirigente que há 20 anos representa os comerciantes nas negociações trabalhistas. “Agora vivemos uma situação crítica em que o bom senso deve prevalecer, o que não tem havido nos últimos acordos, ficando a parte mais difícil sempre para o empregador”, frisou o dirigente sindical que recebeu autorização para negociar a convenção coletiva de trabalho dentro dos limites estabelecidos pela assembleia geral extraordinária.

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