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ACMC apoia campanha de combate à receptação

Notícias 20 de maio de 2016

Ação coordenada pelas Polícias e Prefeitura visa conscientizar sobre riscos na aquisição de produtos sem nota fiscal

 

A direção da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) ratificou, na última semana, o apoio da entidade na campanha “Receptação é Crime”, desenvolvida na Cidade pelas Polícias Militar e Civil, em parceria com a Prefeitura. A iniciativa busca sensibilizar a população sobre os riscos na aquisição de produtos sem nota fiscal, em especial aparelhos celulares, e intensificar em caráter imediato a fiscalização em estabelecimentos que comercializam e fazem reparos nesse tipo de equipamento, para reduzir os índices criminais ligados à prática.

A ACMC irá apoiar o trabalho de divulgação da campanha junto ao comércio, com a distribuição aos comerciantes de cartazes que alertam para o problema da receptação de mercadorias. “Atos ilegais praticados por algumas pessoas podem comprometer toda a atividade comercial e, principalmente, prejudicar os consumidores. É fundamental que os comerciantes estejam atentos a isso e tenham ciência desse trabalho de fiscalização que será desenvolvido pelas Polícias e Prefeitura”, ressalta Marco Zatsuga, vice-presidente da ACMC.

Segundo o delegado seccional de Mogi das Cruzes, Marcos Batalha, um dos principais objetivos da campanha é a diminuição no número de casos de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, hoje em dias muitas vezes associado aos celulares. “É preciso que todas as pessoas entendam que, ao adquirir um celular de procedência duvidosa, elas podem estar alimentando a prática de crimes como o latrocínio, pois é comum hoje em dia uma pessoa ser morta só para que seu celular possa ser levado”, alertou.
Estabelecimentos comerciais que atuam com a venda e reparos em aparelhos celulares passarão a ser fiscalizados com mais intensidade a partir de agora. Nessas abordagens, os fiscais da Secretaria Municipal de Segurança também atuam, verificando a regularidade de toda a documentação do estabelecimento. Se identificada grave falha, o ato pode gerar a paralisação das atividades do local.

“Não existe receptação se não houver quem compre, então esta é uma campanha de esclarecimento, que tem o total apoio da Prefeitura. Já atuamos em parceria sempre que há diligências e agora isso será intensificado, novamente com a presença dos fiscais da Prefeitura”, diz o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno.
O comandante do CPAM-12, coronel Mauro Lopes, crê que esta campanha servirá para derrubar as estatísticas criminais. Lopes lembrou ainda que a Polícia já está bem amparada tecnologicamente para a detecção de aparelhos que são fruto de crimes, com a presença de tablets interligados ao sistema do Copom em todas as viaturas policiais, dotados de um sistema que rastreia a situação de cada aparelho por meio do IMEI, que é o número de identificação de cada telefone.

Em sua modalidade mais simples, o crime de receptação gera quatro anos de reclusão.

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