ACMC participa do movimento Pedágio Não!

A direção da ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes confirmou a participação da entidade no movimento Pedágio Não!, que mobiliza entidades de classe da cidade contra a proposta de implantação de um pedágio na Rodovia Mogi-Dutra, nas proximidades da Estrada da Moralogia. 

A adesão da ACMC no movimento se respalda nos reflexos negativos que a implantação de um pedágio na Mogi-Dutra causará. Entre os prejuízos já identificados pela direção da entidade um dos principais é a segmentação do município, com o afastamento dos moradores e trabalhadores da região norte (Itapeti e Taboão), onde existem inúmeros condomínios residenciais e empresas, do Centro da cidade que concentra o principal polo de comércio e serviços de Mogi.

Outro reflexo negativo é a elevação dos custos de transportes de mercadorias para Mogi das Cruzes, o que impactará diretamente no preço final dos produtos comercializados na cidade. A entidade também alerta para a ampliação do tempo de deslocamento para a região central, já que é comum a lentidão nas praças de pedágio. 

“Há vários aspectos negativos na implantação do pedágio na Mogi-Dutra que precisam ser considerados e é certo que a economia local será impactada por eles. Por isso, a ACMC aderiu ao movimento Pedágio Não e somará esforços com outras entidades para impedir que essa proposta avence”, argumenta José David Abílio, vice-presidente da ACMC.

A união de diversos segmentos para impedir o avanço da proposta da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) foi articulada na última segunda-feira (25/11) em reunião que contou com representantes da ACMC, Associação de Engenheiros e Arquitetos (AEAMC), Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)e do condomínio Aruã. A proposta é que outras entidades também confirmem a adesão no movimento Pedágio Não! nos próximos dias.