A pandemia segue causando insegurança em relação a atividade econômica no Brasil e no mundo. Na Europa, uma nova onda de casos da Covid-19 tem gerado preocupação, o que tem movimentado as expectativas ao redor do mundo.
No Brasil não é diferente. Após as festas de Natal e Ano novo, o número de casos da doença, e também da gripe influenza, aumentaram significativamente. Além dessa questão, o país contará com as eleições.
Para o economista da Associação Comercial de Sorocaba, Roque Camargo, esse é o cenário que introduz o ano. “Cautela em relação a saúde e expectativas sobre as eleições”, destaca.
Em Sorocaba o cenário é o mesmo, podendo adicionar a situação atual da indústria, que tem passado por um momento de escassez de peças fundamentais para a produção automobilística, o que tem prejudicado a produção e entrega de carros.
Em relação ao comércio da cidade, há algumas questões que precisam ser vistas para que se possa ajustar as expectativas para 2022.
O economista ressalta ainda que a primeira questão é o cenário internacional, tendo em vista que uma melhora nas condições sanitárias no mundo pode contribuir para uma retomada na entrega dos equipamentos necessários para a produção da indústria local, favorecendo a economia da cidade.
A segunda questão é a condição sanitária no país e o desfecho em relação ao funcionamento de restaurantes e eventos, que impactam tanto diretamente, sobre os serviços prestados, como indiretamente, através da venda de produtos agrícolas, haja visto que boa parte dos municípios da região metropolitana de Sorocaba dependem dessa atividade para aquecer as suas economias, que geram um efeito de transbordamento, contribuindo com o comércio.
Em relação às perspectivas econômicas, ainda há pessimismo sobre às contas públicas brasileiras, tendo em vista que em ano eleitoral a dificuldade para aprovar reformas tende a ser maior. Além disso, segundo o boletim Focus do Banco Central (de 27/12), que reúne as expectativas de diversos analistas do mercado, o PIB brasileiro deve crescer apenas 0,4% em 2022.
A inflação fechou 2021 em 10,06%, o que motivou o Banco Central a elevar a taxa de juros, como instrumento que tem por objetivo segurar o aumento nos preços. Em dezembro de 2021, houve uma leve desaceleração nos preços, o que indica que a inflação deve se reduzir em 2022, tanto pelo efeito do aperto na política monetária (aumento da taxa SELIC), como por uma possível retomada da produção local e global.
No Boletim Focus, a mediana apurada do Índice Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, se manteve acima do teto da meta, em 5% para este novo ano.
“Por fim, as expectativas para a economia sorocabana em 2022 são incertas. Por um lado, há uma retomada na produção industrial global, que pode colaborar com a disponibilidade de insumos para a produção automobilística. Por outro, há incertezas em relação ao futuro da pandemia e das eleições”, finaliza Roque.
Sobre a Associação
A ACSO, entidade de classe sem fins lucrativos, foi fundada em 20 de janeiro de 1922 e tem o objetivo de defender os interesses do setor do comércio e serviços de Sorocaba e Votorantim, além de representar seus associados em prol do desenvolvimento das cidades. O quadro associativo da entidade reúne empresários de todos os setores da economia.
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