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Ano começa com quase R$ 16 milhões bloqueados

Notícias 27 de fevereiro de 2018

 

Adriano Luiz Martins, presidente da Acim, preocupado com a inadimplência, é a favor de acordos entre credores e devedores

O ano de 2018 não superou, por enquanto, os R$ 16 milhões de débitos existentes entre as lojas da cidade de Marília, por consumidores que não quitaram as dívidas, de acordo com levantamento desenvolvido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília. Nos dois primeiros meses do ano, os valores chegaram próximos aos R$ 16 milhões, o que já é considerado elevadíssimo, segundo o presidente da entidade, Adriano Luiz Martins. “Um valor enorme que poderia estar circulando entre as lojas da cidade”, lamentou o dirigente ao verificar os R$ 15.832.438,08 registrados no mês de janeiro e os R$ 15.720.127,80 acumulados no mês de fevereiro. “Não devemos deixar esse dinheiro parado”, ressaltou. “O lojista deve tentar recuperar”, completou ao propor ações neste sentido.

De acordo com o presidente da associação comercial mariliense esses valores próximos a R$ 16 milhões demonstram um prejuízo para os comerciantes da cidade, pois, ao invés de investir esse dinheiro na loja, no estoque e nos funcionários, esse dinheiro todo fica parado, prejudicando o desenvolvimento do comércio local. “Pior que isso, é que o comerciante já pagou pelo produto/serviço, até mesmo a comissão e o imposto referente a esse material”, disse indignado, pois, o maior prejudicado foi o comerciante. “E ainda ficou sem o produto”, acrescentou ao fazer o alerta para que os lojistas cuidem bem da inadimplência que é considerada uma “doença silenciosa”, que infelizmente é fatal para qualquer empresa. “Trabalhar, ou vender, sem receber é o fim para qualquer negócio”, lamentou o presidente da Acim.

A sugestão do presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília é a promoção de acordos formais ou informais. “O comerciante tem que entrar em contato com o devedor e propor alternativas”, sugere. “O que não pode é ficar sem receber”, repetiu ao lembrar que esses valores correspondem aos débitos existentes com no máximo cinco anos de inadimplência, registrados, fora os que não são. Existem 40.135 dívidas cadastradas em fevereiro e outras 40.558 registradas em janeiro, com médias de R$392,00 e R$390,00 respectivamente, por dívida cadastrada no sistema do SCPC da Acim. “Estamos falando de quase 24 mil devedores, em cada mês, ou seja, consumidores que estão devendo no comércio de Marília e com restrição cadastral em todo o Brasil”, lembrou Adriano Luiz Martins que reforça a orientação de se entrar em contato com cada um deles e propor uma negociação. “Nunca é tarde para um acordo que seja possível de ser quitado”, opinou o presidente da Acim, que mesmo com a queda de R$ 0,71% entre um mês e outro, no valor da inadimplência no comércio de Marília, acredita na manutenção do dinheiro parado nestes patamares. “Pode acontecer de ultrapassarmos os R$ 16 milhões ainda este ano”, disse em tom de preocupação.

Depois de cinco anos sem o pagamento do débito por parte do consumidor, a dívida sai do sistema do SCPC da Acim, permanecendo apenas nos registros internos do estabelecimento comercial credor, de acordo com Lei Federal. “Que, também, não impede de uma negociação a qualquer momento”, reforçou Adriano Luiz Martins que é favorável a um acordo, ao invés da perda do produto, ou do serviço e do dinheiro.

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