Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Associação Comercial de SP faz enquete com comerciantes da capital paulista sobre falta de água

Notícias 13 de fevereiro de 2015

Em pesquisa da ACSP, dos comerciantes que têm bares e lanchonetes, 60% apontaram que a crise hídrica está prejudicando muito o faturamento e que os custos aumentaram muito, 30% já demitiram, 80% pensam em demitir, 65% vão reduzir horário e 25% cogitam fechar

São Paulo, 13 de fevereiro de 2015. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) fez uma enquete dias 9 e 10 de fevereiro com comerciantes da capital paulista sobre as consequências, para os negócios, dos problemas da falta de água. Ao todo foram ouvidas 438 empresas comerciais e de serviços de micro e pequeno portes.

Dos comerciantes que têm bares e lanchonetes, 60% apontaram que o problema está prejudicando muito o faturamento e que os custos aumentaram muito; 30% já demitiram; 80% pensam em demitir; 65% vão reduzir o horário; 25% pensam em fechar.

De um modo geral, considerando-se todas as atividades econômicas pesquisadas, para 35% dos comerciantes a crise hídrica está prejudicando muito o faturamento; 39% responderam que a falta de água está aumentando muito os custos do empreendimento. Já 14% tiveram que demitir funcionários; 42% pensam em demitir se a crise continuar ou se agravar; 38% vão reduzir o horário de funcionamento; 26% pensam em mudar de cidade; 19% cogitam fechar seus estabelecimentos.

A ideia é que o levantamento seja um termômetro que mostre de que forma a crise afeta as empresas – e que possa subsidiar a ACSP, as autoridades e os comerciantes para uma atuação a longo prazo, e não só para o atual momento.

“Essa pesquisa aponta que, apesar de não haver racionamento formal, mais de um terço das empresas apontam aumento de custos e impactos negativos sobre o faturamento em virtude da falta de água durante alguns períodos. Nas regiões mais afetadas, já se estudam medidas de adaptação que envolvem demissões, redução de jornadas ou até fechamento dos estabelecimentos”, ressalta Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Ele comenta também sobre as diferenças entre os setores. “Existe um impacto desigual da falta de abastecimento regular de água sobre as atividades econômicas, com algumas áreas praticamente não sentindo dificuldades, enquanto em outras a situação é bastante grave”, diz Amato.

De acordo com a pesquisa, além dos bares e lanchonetes, outras atividades mais afetadas são restaurantes e postos de gasolina/lava-jatos. Já as menos afetadas são os escritórios como de contabilidade e advocacia. 

No caso dos restaurantes, 60% dos proprietários disseram que a falta de água está prejudicando muito seu faturamento e que os custos aumentaram muito; 65% pensam em demitir se a crise piorar; 55% reduzirão o horário de funcionamento; 35% pensam em fechar o estabelecimento.

Nos postos de gasolina e lava-jatos, 27% já demitiram e 40% pensam em mudar de cidade.  

Nos mercados, 63% disseram que a falta de água está prejudicando muito seu faturamento e 42% pensam em sair da capital.  

“A sugestão é que seja bem esclarecida a real situação da crise hídrica e o que será adotado no curto, médio e longo prazos, para que as famílias e as empresas se programem”, afirma Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP.

Regiões

A enquete da ACSP também revela diferenças entre as regiões paulistanas.  

Nas regiões Sul e Sudeste, a falta de água está prejudicando muito o faturamento de 48% e 47% das empresas ouvidas, respectivamente.

Na região Sul, 48% apontaram que a falta de água está aumentando muito os custos. Na Sudeste – assim como em São Miguel Paulista -, 45% apontaram aumento grande de custo.

26% dos comerciantes da região Sul tiveram que demitir funcionários. Nas regiões do Tatuapé e na Norte, essa parcela foi de 22%.

Na região Sul, 85% dos estabelecimentos pensam em demitir.

48% e 47% dos comerciantes entrevistados das regiões Sul e São Miguel, respectivamente, reduzirão o horário.

Nas regiões Noroeste e Sudeste, 40% e 39% pensam em sair de SP.

No Ipiranga, 30% dos comerciantes pensam em fechar e, na Penha, essa parcela é de 27%

Veja na tabela todos os resultados da pesquisa, por atividade:
http://mkt.acspservicos.com.br//digital/imprensa/problemas_falta_agua.JPG

Mais informações:
Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa
apanizza@acsp.com.br
(11) 3180-3220 

 

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 120 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE