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Associação defende alternativa viária para evitar isolamento de comércios da Rua Cabo Diogo

Notícias 23 de outubro de 2015



Entidade reforça pedido na Secretaria de Transportes para opção de acesso ao Centro após fechamento da passagem de nível e ruas próximas da estação de trem passarão a ter estacionamento rotativo

Representantes da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), que integram a Comissão da Sacadura Cabral, estiveram reunidos nesta sexta-feira (23) com técnicos da Secretaria Municipal de Transportes para discutir as mudanças na circulação viária da Rua Cabo Diogo Oliver e adjacências em decorrência do fechamento da linha férrea a partir de segunda-feira para as obras da passagem subterrânea. Os comerciantes insistem na criação de uma alternativa viária na região central para evitar o isolamento dos estabelecimentos que funcionam na Região.
Outras reuniões já foram feitas com a equipe de Transportes, porém, até o momento não foram apresentadas alternativas para que as pessoas mantenham o interesse em circular pela área central. Com o fechamento da passagem de nível, os motoristas para cruzar a linha férrea terão como opções as Avenidas Cavalheiro Nami Jafet, na Vila Industrial, a passagem Engenheiro Osvaldo Crespo de Abreu, no Mogilar.
A preocupação dos comerciantes é de que, sabendo que os acessos são esses, os motoristas saiam da Cabo Diogo já na Rua Casarejos ou na Salvador Cabral, reduzindo significativamente a circulação nos quarteirões mais próximos da linha do trem e, consequentemente, diminuindo o movimento nos comércios. Esse trecho ficará, conforme proposta apontada pela Secretaria de Transportes, apenas com trânsito local até a Rua Américo Rodrigues (paralela à linha).
“Ninguém está contra a obra, queremos mais é que ela seja executada. Mas precisamos de uma alternativa que não deixe a Rua Cabo Diogo isolada, já que as opções para acesso ao Centro estão apenas nas extremidades. E esse confinamento não prejudica só o comércio, mas também os moradores de bairros inteiros”, pondera o diretor da ACMC, Mohamad Issa, que mantém um comércio na Cabo Diogo. “Se hoje gastamos cinco minutos para chegar ao Centro, com essas alternativas apresentadas, vamos levar 40 minutos, já que essas outras vias estão saturadas”, acrescenta.
Uma das propostas defendidas por comerciantes e moradores do lado debaixo da linha é a inversão de mão da Rua Engenheiro Gualberto e a possibilidade de mão dupla na Rua Campos Sales, de forma que o motorista que venha pela Cabo Diogo tenha uma opção mais perto para atravessar a linha e chegar ao Centro.
“Reforçamos o pedido para que a equipe de Transportes avalie essa sugestão ou, então, apresente outra alternativa. Agora, neste momento, como não há mais tempo para fazer esses estudos, já que a linha fecha na segunda-feira, vai funcionar esse modelo viário proposto pela Secretaria de Transportes. Mas, nas próximas duas semanas, vamos monitorar os impactos que isso vai gerar na região. Lembrando que não serão apenas os comerciantes da Cabo Diogo que vão ser afetados, mas todos os estabelecimentos que estão na área central, como na Barão de Jaceguai, por exemplo”, ressalta Roberto Assi, diretor da Associação Comercial.
A entidade mantém um canal de comunicação ativo para a apresentação de dúvidas e sugestões sobre as obras da Sacadura Cabral. Basta enviar e-mail para o endereço sacadura.cabral@acmc.com.br .

Vagas rotativas
A reunião desta sexta-feira foi com o secretário adjunto de Transportes, Fábio Vega, e técnicos da Pasta. No encontro, foi anunciada também a implantação de estacionamento rotativo na Rua Cabo Diogo Oliver e vias próximas, como na Américo Rodrigues e José Alves, com o objetivo de estimular a circulação de carros naquela região e fortalecer a atividade comercial. A expectativa é de que as vagas de Zona Azul sejam instaladas no período de dois a três meses.

 



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