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Associação Comercial busca opinião de lojistas

Notícias 31 de março de 2020

Com o objetivo de auxiliar a Prefeitura do Município de Bastos, a Associação Comercial e Industrial de Bastos, organizou um “abaixo-assinado” no sentido de verificar junto aos lojistas bastenses, a opinião deles quanto a paralisação obrigatória devido ao Decreto Estadual nº 64881/2020, que obriga o fechamento de vários segmentos do varejo em geral, diante da pandemia do Covid-19. A associação comercial ficou das 8 às 17 horas, na última terça-feira, dia 30, a disposição dos comerciantes em geral, para opinarem sobre a flexibilização ou reabertura do comércio, e diante da baixa adesão, sugeriu ao prefeito municipal, Manoel Rosa, aguardar o término da quarentena até o dia 07 de Abril. “Em respeito aos que assinaram e ao compromisso assumido, o documento foi entregue ao prefeito para as providências que entender pertinentes”, disse o presidente da associação comercial bastense, José Claudio Caldeira. 

De acordo com o dirigente da associação comercial em Bastos, a entidade atuou como facilitadora do diálogo entre os comerciantes e o Poder Executivo, numa alternativa que atendesse todos os envolvidos, propondo a realização do documento como forma de identificação da vontade da maioria, associados ou não, devidamente alertada das responsabilidade. “Queríamos ter um parâmetro sobre a real situação e pensamento na cidade de Bastos, diante de tantas manifestações de âmbito estadual e federal”, comentou o dirigente que procurou ajudar de alguma forma. “A baixa adesão das empresas se deu em razão da insegurança diante da prevalência do Decreto Estadual, ainda que o municipal fosse revogado, e das consequências advindas do descumprimento do decreto paulista”, ressaltou o presidente em comunicado divulgado ao público em geral. 

Outro aspecto que influenciou na baixa procura, de acordo com a diretoria da associação comercial em Bastos, foi o recuo de cidades maiores, na região, como em Marília, em que a decisão de reabrir o comércio no dia primeiro de Abril também foi desestimulada pelo Decreto Estadual, o que desmotivou a adesão ao abaixo-assinado sugerido em Bastos. “Não temos o que fazer, afinal, o Decreto Estadual tem uma prevalência do municipal, e todos os paulistas são obrigados a cumpri-lo”, ressaltou José Claudio Caldeira, presidente da Associação Comercial e Industrial de Bastos, que mantém contato com os órgãos reguladores que monitoram a pandemia, se informando com as autoridades públicas e demais instituições da região, na busca de acompanhar as medidas que serão adotadas diante da quarentena, sem colocar em risco a saúde pública. 

Para José Claudio Caldeira o momento é delicado e pouco se sabe como será a situação empresarial futuramente. “Os governos estadual e federal estão tomando medidas de incentivo ao empresariado para minimizar o efeito que a crise econômica será atingida”, falou ao mostrar preocupação com a manutenção das empresas, a estabilidade do emprego e principalmente a retomada da economia. “A única certeza é que quase nada podemos fazer”, falou em tom de preocupação.

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