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Associação Comercial discute ampliação de vagas de estacionamento rotativo com comerciantes

Notícias 23 de abril de 2019

Braz Cubas, Jardim Santista e Mogilar são áreas estudadas para ganhar mais locais de parada de veículos

Nas próximas semanas, diretores da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) se reunirão com comerciantes das regiões de Braz Cubas, Mogilar, Jardim Santista e Centro para discutir a proposta de ampliação de vagas do Estacionamento Rotativo Pago (Zona Azul) apresentada na manhã de hoje (23/04) pelo secretário municipal de Transportes, José Luiz Freire de Almeida em encontro na sede da entidade. O resultado dos debates deverá ser entregue ainda neste semestre à Prefeitura.

No novo contrato assinado pela Administração Municipal com a empresa Hora Park, os parquímetros passarão por renovação e as vagas serão revitalizadas a partir do próximo mês. “Hoje temos 1.092 vagas e vamos mantê-las, mas temos a possibilidade de ampliar este número em até 100%. Para isso estamos ouvindo a opinião dos comerciantes. Estes locais que apontamos, como Braz Cubas, Jardim Santista, Mogilar e algumas áreas do Centro onde ainda não há o estacionamento rotativo concentram comércios, clínicas, escolas e outros estabelecimentos que demandam a instalação da Zona Azul porque há dificuldade para se encontrar vaga”, explica o secretário.

Entre as propostas da nova concessão para o serviço estão inovações nos parquímetros que serão substituídos por equipamentos mais modernos, com painel solar, terminal para pagamento com cartões de débito ou crédito e teclado para digitação da placa do veículo. Não haverá mais a exposição do comprovante de pagamento no painel do veículo e a possibilidade de regularização para quem não renovou o tempo de estacionamento. “Além disso, as vagas para idosos e deficientes estarão sempre próximas aos parquímetros. Quem baixar o aplicativo da Estapar poderá visualizar as vagas livres e ocupadas por setor e quadra. As linhas verdes mostrarão as ruas com 40% de ocupação, as amarelas aquelas com 70% e as vermelhas apontarão as vias acima deste limite”, explica Almeida.

Haverá postos de vendas fixos (estabelecimentos comerciais) e móveis (atendentes), além de limites diferentes de tempo por regiões e setores. “No Jardim Santista há muitas clínicas e geralmente as pessoas precisam de mais de duas horas de estacionamento na mesma vaga porque demoram nestes locais. Então, estudamos a ampliação do limite de tempo neste caso”, destaca.

Segundo o diretor da Associação Comercial, Roberto Assi, as mudanças propostas irão facilitar o trânsito no Centro da Cidade porque não permitirão que o veículo ocupe a mesma vaga o dia todo. “A regularização não será mais permitida, então, a rotatividade realmente existirá e a renovação de vagas será muito maior. A ampliação de vagas de estacionamento rotativo é uma necessidade. Vamos consultar os comerciantes das regiões que estão nesta proposta apresentada pela Prefeitura para que eles se posicionem a favor ou não disso. Aqueles que acharem que há mesmo esta carência serão a favor. Os moradores serão contra. É preciso um equilíbrio. Todos terão que ceder um pouco. Intermediar isso é a colaboração da Associação Comercial e para que cheguemos a um consenso será preciso a participação e apoio de toda a população”, avalia.

Os comerciantes que participaram do encontro de hoje já se posicionaram favoráveis à ampliação de vagas de estacionamento rotativo. “Hoje, os consumidores estão deixando de vir ao Centro porque reclamam da falta de estacionamento. Os comércios são os primeiros a sofrer com este problema e aumentar o número de vagas de Zona Azul já facilitara o acesso das pessoas”, avalia Silvana Ferreira Soprano, boxista do Mercado Municipal.
Também comerciantes do Centro, Sucena Maria William Cury e Cristina Cury, das Lojas Sucena, apontam ainda a necessidade de criação de novas áreas destinadas à carga e descarga. “O movimento dos caminhões de carga e descarga, a falta de estacionamento e o trânsito prejudicam ainda mais as vendas no Centro, por isso esta região da Cidade, que tem o Mercadão, lojas tradicionais, preço, qualidade e variedade, acaba perdendo força”, apontam.

 

Mara Flôres
Assessoria de Imprensa
Associação Comercial de Mogi das Cruzes
Telefone 99433-2269

 

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